A CAMPANHA 13ª colocação, 45 pontos. 10 vitórias, 15 empates, 13 derrotas
FORA DA SERIE A Eliminado nas oitavas-de-final da Coppa Italia pela Roma
O ATAQUE 44 gols
A DEFESA 45 gols
OS ARTILHEIROS Maxi López (11 gols), Jorge Martínez (9) e Giuseppe Mascara (8)
OS ONIPRESENTES Marco Biagianti (36 jogos) e Matías Silvestre e Mariano Andújar (35)
OS TÉCNICOS Gianluca Atzori (até a 13ª rodada) e Sinisa Mihajlovic (a partir da 14ª)
QUEM DECIDIU Maxi López
QUEM DECEPCIONOU Takayuki Morimoto
QUEM SURGIU Adrián Ricchiuti
QUEM SUMIU Gennaro Delvecchio
MELHOR CONTRATAÇÃO Maxi López
PIOR CONTRATAÇÃO Pablo Barrientos
NOTA DA TEMPORADA 6,5
O Catania entrou na onda de experimentações de treinadores que invadiu o campeonato ainda em seu início. Não se deu bem. Trouxe o promissor Gianluca Atzori, ex-auxiliar de Baldini e Zenga na Sicília, mas que não conseguiu fazer a gestão de um elenco, em média, cinco anos mais jovem que o do ano passado. Depois de 15 rodadas, Atzori deixou o time na lanterna, com uma defesa em frangalhos e divergências com o uruguaio Martínez, estrela da companhia. Em seu lugar, Sinisa Mihajlovic deu jeito num time que parecia fadado à queda. Em suas mãos, Spolli e Silvestre mostraram ao que vieram, e o meio-campo formado por Llama, Izco e Biagianti tornou-se um dos mais fortes da Serie A.
De quebra, Mihajlovic ainda consertou o ataque rossoazzurro, contando com a subida de produção de Martínez e a rasteira dada na Lazio pela contratação de um Maxi López que logo se revelou muito melhor que a encomenda, com 11 gols em apenas 17 jogos. E se o assunto é argentino, não dá para abstrair a grande fase do goleiro Andújar, que deu a volta por cima nesta temporada. Com um elenco em alta rotação, o Catania logo saiu da zona de rebaixamento, mesmo com um Morimoto que não foi nem a sombra do incômodo atacante que era há tão pouco tempo. Nos 23 jogos com Mihajlovic, foram 36 pontos conquistados, com uma salvezza tranquila e o recorde de pontos da equipe etnea na Serie A, 45. A valorização foi tanta que o treinador foi o primeiro a sair do clube, rumo à Fiorentina ou Inter.
Os jogadores também deixam o campeonato por cima. Maxi López se valorizou mais de 300% em seis meses. Contratado por 3 milhões de euros, viu o Catania recusar 12 milhões do Napoli nas últimas semanas. Outro com ações em alta é Izco, que chegou da segunda divisão argentina por 50 mil e agora vale pelo menos 20 vezes mais. Méritos de Pietro Lo Monaco, diretor esportivo, um dos primeiros alvos da artilharia de José Mourinho. Sua única grande falha na temporada foi a aposta em Atzori, corrigida com atraso. Entre os jogadores, não deu sorte com Augustyn e Barrientos, o primeiro com adaptação difícil na Itália e o segundo com uma lesão que o afastou por nove meses dos campos. Mas estes foram exceções na regra de um diretor que trabalha bastante – observou cerca de 350 jogadores numa expedição recente à Argentina. E que terá de se virar para substituir Biagianti e Martínez, que devem se despedir em breve.
Maxi Lopez a chave da boa campanha, se ele e Mihajlovic estivessem desde o inicio imagine onde poderiam ter chegado, Morimoto foi uma decepçao amarga, pois pela temporada anterior, esperava mas dele.