A Serie A não cansa de mostrar aos incrédulos o quanto recuperou sua qualidade e apelo – tanto técnico quanto comercial. Este fim de semana reservou a enésima prova do crescimento do campeonato, que teve a rodada mais recheada de grandes jogos até então. O sábado teve os confrontos entre Juventus e Lazio e Roma e Napoli, plenos de emoção e concluídos com vitórias visitantes.
No dia seguinte, o Dérbi de Milão já era motivo suficiente para gerar interesse mundial, mas Inter e Milan fizeram um dos clássicos mais divertidos dos últimos anos – quiçá do início do século – e roubaram a cena ainda mais. E se até uma partida entre Sampdoria e Atalanta entra na lista das 20 mais importantes do fim de semana europeu, não há como discutir: o Campeonato Italiano vive mais um momento glorioso. Acompanhe o resumo da rodada.
Inter 3-2 Milan
Icardi (Candreva), Icardi (Perisic) e Icardi (pênalti) | Suso (Borini) e Handanovic (contra)
Tops: Icardi (Inter) e Borini (Milan) | Flops: Nagatomo (Inter) e Bonucci (Milan)
Milão é nerazzurra. Depois de dois empates emocionantes na última temporada, enfim o Derby della Madonnina voltou a ter um vencedor – e mais uma vez com muita emoção e gol decisivo nos acréscimos. Icardi, que já tinha desencantado contra o Milan em abril, conduziu a Inter de forma magistral e chegou a uma tripletta no clássico da capital lombarda, um feito para poucos: somente Aigotti, Capra, Amadei, Nyers e Milito haviam feito três gols em um mesmo dérbi, além de Altafini, autor de quatro gols.
Em um jogo marcado pelo excesso de cartões amarelos atribuídos pelo veterano árbitro Tagliavento, os treinadores roubaram a cena através dos seus planos. No primeiro tempo, dominado pela Inter, o time de Spalletti teve através de Candreva e Borja Valero duas armas para chegar ao campo adversário e superar a marcação dos milanistas, que se defenderam enquanto pode. Em um raro momento de desatenção, o ponta italiano puxou ataque rápido e cruzou na medida para Icardi superar Bonucci e abrir o placar aos 28 minutos. Do outro lado, foram poucas as vezes em que o time de Montella ameaçou, como nos chutes de Suso e Borini, ambos defendidos por Handanovic, enquanto Skriniar foi decisivo para parar a reação rossonera.
A resposta do Milan veio após o intervalo, quando Cutrone entrou no lugar de Kessié e a equipe enfim teve profundidade para atacar. Se no primeiro momento o goleiro interista manteve o gol fechado, não demorou para Suso aproveitar a liberdade concedida pelo novo posicionamento e chutar muito bem de fora da área, como há um ano, para enfim superar Handanovic. O empate impulsionou o Milan ao ataque, mas a equipe de Montella voltou a parar no goleiro esloveno, autor de defesas decisivas. Quem não parou foi Icardi, que fez quase tudo sozinho e colocou a Beneamata de novo na frente. O camisa 9 roubou a bola de Biglia e abriu para Perisic, que acordou do seu sono para devolver a bola para o golaço de voleio do argentino, aos 63.
Com a vantagem reconquistada, o time de Spalletti voltou a controlar as ações e o jogo parecia se encaminhar para o final com uma vitória nerazzurra. Contudo, novamente Montella entrou em ação e colocou Locatelli no lugar do Romagnoli, deixando a equipe com uma estranha, mas eficiente formação. O jovem volante deu outra vida para o meio-campo do Diavolo e abriu Bonaventura na ponta esquerda, além de ter aproximado Borini do gol. Foi justamente através dos dois que saiu o novo empate, aos 81, quando Jack finalizou o cruzamento de Fabio na segunda trave e contou com a sorte. Handanovic fez defesaça no lance, mas a bola tocou na trave e rebateu no seu joelho, morrendo no fundo das redes.
Com pouco mais de dez minutos ainda por jogar, pesou o nervosismo final de um Milan pilhado: aos 89, Rodríguez fez falta sobre D’Ambrosio na área. Na cobrança do pênalti, Icardi não vacilou contra Donnarumma e marcou sua tripletta para garantir a primeira vitória da Inter no dérbi em dois anos, além de colocar sua equipe na segunda posição, dois pontos atrás do Napoli. A próxima partida, no San Paolo vale a liderança da competição.
Roma 0-1 Napoli
Insigne
Tops: Koulibaly e Insigne (Napoli) | Flops: Dzeko e De Rossi (Roma)
Oito em oito, 13 em 13, duas em duas. O Napoli segue quebrando seus recordes e, sempre líder, vive seu melhor sob o comando de Sarri. Pela primeira vez conquistou duas vitórias seguidas sobre a Roma fora de casa – feito também repetido contra a Lazio no mês passado –, assim como se manteve como a única equipe com 100% de aproveitamento nas cinco grandes ligas após oito rodadas e a alcançou a 13ª vitória consecutiva na Serie A, considerando a última temporada. Dessa vez, porém, os napolitanos não tiveram grande desempenho ofensivo, mas sim o cinismo e a solidez defensiva, conquistada através de um gigante Koulibaly – além da sorte, já que duas bolas explodiram na trave e Reina teve trabalho.
O início do jogo chegou a ser dos anfitriões, que levaram muito perigo pela direita com Nainggolan e Florenzi, mas o time de Di Francesco errou bastante nas conclusões das jogadas e não contou com o melhor Dzeko, apagado diante da eficiente marcação rival. A reação visitante veio a partir do minuto 15, com Mertens conduzindo a equipe em três oportunidades: duas foram paradas por Alisson e a seguinte acabou finalizada por Insigne, que aproveitou o corte errado de De Rossi para marcar seu centésimo gol em nove anos de carreira, o primeiro sobre a Roma.
Uma vez na frente do placar, o Napoli conseguiu controlar o jogo e os contra-ataques adversários por um bom tempo. Os giallorossi ameaçariam somente na bola parada, com Fazio e Dzeko parando na trave – o primeiro após grande defesa de Reina. A escassez na criação mostrou a falta de alternativas do treinador romanista, que, é verdade, também contou com desfalques importantes e que pesaram ao longo da partida, já que os jovens Gerson e Ünder pouco acrescentaram. Com os três pontos, os partenopei ampliaram a vantagem sobre a Juve para cinco pontos e defenderam antecipadamente a liderança contra a Inter, que enfrentará no San Paolo na próxima rodada.
Juventus 1-2 Lazio
Douglas Costa | Immobile (Luis Alberto) e Immobile (pênalti)
Tops: Immobile e Strakosha (Lazio) | Flops: Dybala e Higuaín (Juventus)
Na abertura da rodada, Juventus e Lazio protagonizaram mais um grande jogo. Após a vitória na Supercopa Italiana, pela segunda vez seguida os biancocelesti levaram a melhor e conquistaram a primeira vitória sobre a Velha Senhora desde 2003. Não foi só isso: o fim do jejum de 25 partidas sem triunfos significou também a primeira queda da Juve no Allianz Stadium em 41 jogos no campeonato, já que a última derrota acontecera em agosto de 2015, ante a Udinese.
Uma vitória histórica que premia, acima de tudo, o trabalho heroico de Inzaghi, que tem superado todas as expectativas e se mostrado um grande treinador, muito próximo da elite da categoria. Se Immobile e Strakosha saíram como protagonistas do triunfo em campo, fora dele o ex-atacante laziale dos anos 2000 superou Allegri com soberba. O juventino poupou alguns jogadores, a exemplo dos sul-americanos Alex Sandro e Dybala, e não teve sucesso com o 4-3-3 e um meio-campo que concedeu bastante campo para o adversário contra-atacar e reagir na volta do intervalo.
Reagir, sim. Isso porque Douglas Costa aproveitou o rebote na pequena área para marcar seu primeiro gol na Itália e abrir o placar em uma rara chance criada pelos dois times no primeiro tempo. O oportunismo que sobrou ao brasileiro não foi aproveitado por Higuaín, que perdeu a chance de ampliar pouco depois. A Lazio, que já fazia boa marcação, conseguiu encaixar seus contra-ataques somente na etapa final, sempre com o trio Milinkovic-Savic, Luis Alberto e Immobile. Através dos dois últimos saiu o empate: o centroavante formado pelos bianconeri tabelou com o espanhol e superou Barzagli com facilidade antes de finalizar. Na sequência, o próprio camisa 17 sofreu pênalti quando novamente atropelou os veteranos Barzagli e Chiellini. Com boa cobrança, marcou a virada aos 54 para também chegar a 15 gols na temporada e ter marca superior até à de Messi.
A reação de Allegri foi colocar Bernardeschi e Dybala em campo. A dupla ameaçou a vantagem laziale, com direito a bola na trave do argentino e pênalti sofrido pelo italiano no último lance. Então foi a vez de Strakosha brilhar e parar o camisa 10 juventino, garantindo três pontos muito comemorados pelo time da capital, que agora tem a mesma pontuação da Velha Senhora: 19 pontos para cada.
Sampdoria 3-1 Atalanta
Zapata (Quagliarella), Caprari (Strinic) e Linetty (Praet) | Cristante (Spinazzola)
Tops: Linetty e Zapata (Sampdoria) | Flops: Masiello e Caldara (Atalanta)
Cumprindo as expectativas, as sensações Sampdoria e Atalanta entregaram um jogo bastante atrativo no Marassi. Em um primeiro momento, tudo parecia destinado para a vitória do time de Gasperini, mas os comandados de Giampaolo conseguiram inverter a tendência e confirmaram a supremacia da Samp em jogos em casa contra a Dea: após o 3 a 1 de domingo, são oito vitórias nos últimos 10 duelos entre os times no Luigi Ferraris. O triunfo, aliás, deixou os blucerchiati na zona europeia e significou uma reação importante após o susto em Údine – a Sampdoria tem um jogo a menos, já que teve confronto com a Roma adiado no início do mês passado.
Apesar da forte marcação contrária, os nerazzurri conseguiam superar o pressing e chegar ao campo adversário, onde encontravam muitos espaços para Hateboer, Spinazzola Ilicic e Cristante atacarem. Com 20 minutos, era difícil acreditar que os visitantes ainda não tinham marcado, diante de tanto volume de jogo, mas Cristante apareceu para mostrar protagonismo no esquema de Gasperini, completar o cruzamento de Spinazzola e marcar seu sexto gol pela Dea – todos de cabeça.
Apesar disso, a Atalanta jamais teve o controle do jogo e teve postura frágil sem a bola, que a equipe de Giampaolo só aproveitou no segundo tempo, após as entradas de Caprari e Linetty. A equipe blucerchiata ficou mais rápida e foi fatal contra um adversário tão lento e desconcentrado, que sofreu três gols quase que em sequência. Aos 56, Quagliarella recebeu em profundidade e cruzou na medida para Zapata empatar. O colombiano voltou a aparecer três minutos depois, quando tabelou com Strinic e colaborou com o gol da virada, anotado por Caprari. Pouco depois, Linetty coroou sua boa partida e marcou belo gol para ampliar a vantagem. Puggioni ainda fez boas defesas sobre Papu Gómez e Cornelius, para assegurar os três pontos.
Bologna 2-1 Spal
Poli (Palacio) e Salamon (contra) | Antenucci
Tops: Palacio e Verdi (Bologna) | Flops: Salamon e Paloschi (Spal)
Melhor que o Bologna nas últimas três rodadas, apenas o líder Napoli. Se costumava mostrar bastante irregularidade, dessa vez o time de Donadoni começou o campeonato de forma lenta, mas atravessa boa fase e chegou à terceira vitória consecutiva, o que não acontecia desde 2013. Com o resultado no duelo emiliano contra a Spal, já ocupa a sétima posição, com os mesmos 14 pontos da Sampdoria. O momento positivo dos bolonheses se deve muito ao veterano Palacio, que tem demonstrado uma forma inesperada após dois anos lutando contra problemas físicos na Inter. O atacante argentino, que assinou com o clube emiliano apenas no final de agosto, passou o verão focado em recuperar a condição de jogo e virou o protagonista da equipe junto com o talentoso Verdi.
Foi exatamente da cabeça “Jedi” de Palacio que saiu o primeiro gol contra a Spal. Após cruzamento de Di Francesco, o Trenza ajeitou a bola para Poli finalizar na pequena área. Sólido, o time da casa teve o controle do jogo e ampliou no início do segundo tempo: após ataque rápido de Donsah e Verdi, o ganês cruzou para a área e Salamon acabou marcando contra. Recuado na segunda metade da etapa final, o Bologna deu campo para os visitantes atacarem, mas somente aos 88 é que os spallini chegaram a ameaçar a vantagem rossoblù, quando Antenucci acertou belo chute de fora da área e anotou o primeiro gol da equipe fora de casa neste campeonato. Acabou sendo a segunda e última finalização no gol da equipe de Ferrara, que entrou na zona de rebaixamento.
Crotone 2-2 Torino
Rohdén (Trotta) e Martella (Simy) | Falque e De Silvestri (Ljajic)
Tops: Ajeti (Crotone) e Falque (Torino) | Flops: Stoian (Crotone) e Sirigu (Torino)
Se tem um time que tem sérios problemas de pontaria e concentração na Serie A, este é o Torino de Mihajlovic. A tarde quente no estádio Ezio Scida por muito pouco não foi o cenário para uma vitória do copeiro Crotone, que esteve na frente do placar por duas vezes e cedeu o empate já nos acréscimos. O gol de Rohdén, aos 25, impulsionou os visitantes ao ataque, mas o empate aconteceu somente aos 54, depois que o Torino já havia desperdiçado várias chances. Para igualar o marcador, Falque acertou chute perfeito de fora da área após sobra de bola.
Porém, o Crotone não deixou de agredir e, em um contra-ataque pela esquerda, Martella desempatou a partida dez minutos depois. O time de Nicola suportou a pressão por quase 30 minutos até ceder novo empate, já nos acréscimos, quando De Silvestri se redimiu dos erros no primeiro gol e finalizou de cabeça o escanteio cobrado por Ljajic, garantindo pelo menos um ponto para o Torino. A equipe do Piemonte não vence há três partidas, continua sofrendo muitos gols e segue devendo na temporada, apesar de estar a apenas um ponto da zona europeia.
Fiorentina 2-1 Udinese
Théréau e Théréau | Samir (De Paul)
Tops: Théréau e Simeone (Fiorentina) | Flops: Bizzarri e Lasagna (Udinese)
A Serie A ganhou mais um ex vingativo. Contra a Udinese, Théréau só fez não chover na quente tarde de Florença e marcou os dois gols de uma vitória apertada da Fiorentina. A equipe violeta, contudo, segue estacionada na 11ª posição com apenas 10 pontos em oito rodadas. Os anfitriões estiveram bem em campo até o segundo gol e agrediram bastante o frágil sistema defensivo do time de Delneri, criando consecutivas oportunidades com Chiesa, Simeone e, claro, Théréau. Se Astori chegou a ter gol corretamente anulado e Simeone acertou a trave, o atacante francês exigiu de seu ex-companheiro Angella um corte salvador em cima da linha – porém, ninguém evitou que aproveitasse o rebote para abrir o placar. Sem timidez para comemorar, como prometido antes do jogo, o camisa 77 ampliou a vantagem aos 57, depois de erro clamoroso de Bizzarri.
Após abrirem boa vantagem, os anfitriões recuaram sem organização e deram campo para a Udinese reagir. O time visitante chegou ao gol em jogada argentina de Maxi López e De Paul, mas a arbitragem corretamente voltou a anular. Dez minutos depois, aos 72, Samir conseguiu diminuir o placar, após cruzamento de De Paul e finalização precisa no canto de Sportiello. A resposta de Pioli foi colocar mais um zagueiro, Vitor Hugo, que quase fez o terceiro e foi importante para dar vantagem numérica na área viola. O treinador ainda lançou Eysseric e Sánchez, que ajudaram o time a controlar a bola e manter o adversário longe da sua área, assegurando assim os três pontos.
Cagliari 2-3 Genoa
Pavoletti (Faragò) e João Pedro (pênalti) | Galabinov (Taarabt), Taarabt (Rigoni) e Rigoni (Veloso)
Tops: Taarabt e Rigoni (Genoa) | Flops: Van der Wiel e Padoin (Cagliari)
Quem disse que o Genoa esmoreceu? Com uma apresentação ofensiva soberba na Sardenha, pela primeira vez o time de Juric saiu da zona de rebaixamento e deixou para trás o pior início de Serie A em sua história. Para isso, precisou de heróis inesperados: o desengonçado Galabinov foi o primeiro a aproveitar a marcação ruim e abriu o placar logo aos oito minutos; aos 35, Taarabt, que deu o passe para o primeiro gol, marcou o segundo após tabela com Rigoni. O veterano volante, que começou a temporada brigado com o treinador e foi reintegrado no último mês, ainda aproveitou cobrança de escanteio e fez o gol da vitória aos 75. Bela forma de comemorar o retorno de uma peça importante: o zagueiro Izzo cumpriu suspensão preventiva por uma denúncia de ilícito esportivo e voltou aos campos após seis meses.
Para o Cagliari, inúteis os gols de Pavoletti e João Pedro, que deram falsas esperanças para uma vibrante e fiel torcida. O torcedor sardo não vê seu time vencer em casa há um mês – são três derrotas desde então. Os cagliaritanos já acumulam seis derrotas na temporada e quatro em série, algo que não acontecia desde o último rebaixamento para a Serie B, em 2015. A sequência negativa e o decepcionante desempenho (apenas seis pontos em oito rodadas) deixam o cargo de Rastelli muito ameaçado. Se serve de alento, ao menos Pavoletti conseguiu cumprir a lei do ex e voltou a balançar as redes após um ano de jejum. Na última vez em que havia marcado, o centroavante ainda jogava no Genoa.
Verona 1-0 Benevento
Rômulo (Verde)
Tops: Rômulo e Caracciolo (Verona) | Flops: Brignoli e Antei (Benevento)
Verona e Benevento justificaram porque são dois dos piores times do campeonato. A dupla chegou ao duelo dos desesperados na zona de rebaixamento, sem vitórias e com os piores números de ataque e defesa da Itália, e mostraram os motivos disso em uma partida de baixo nível técnico e decidida nos detalhes. O Hellas teve um a mais desde os 37 minutos, depois que o zagueiro Antei levou vermelho direto por falta sobre Valoti.
Com vantagem numérica, os butei acertaram o travessão com Pazzini e testaram Brignoli com Rômulo e Cerci, mas só chegaram ao gol na reta final da partida: Verde cruzou e o ítalo-brasileiro completou. Apesar do gol anulado de Kean e de uma falha incrível de Brignoli, o Benevento chegou perto do empate, mas Iemmello perdeu chance na pequena área e Caracciolo cortou em cima da linha, no final do jogo. A primeira vitória no campeonato tirou o Verona da zona de rebaixamento, enquanto os stregoni estão afundados. O Benevento ainda não tem pontos e protagoniza o pior início de Serie A da história, ao lado do Venezia de 1949-50.
Sassuolo 0-0 Chievo
Tops: Sorrentino e Gamberini (Chievo) | Flops: Matri e Falcinelli (Sassuolo)
No único 0 a 0 da rodada, o Chievo foi pragmático (como sempre) e conquistou mais um bom resultado. O empate mantém o time de Verona na parte superior da tabela, com uma sequência de cinco jogos sem derrotas. Por sua vez, o Sassuolo voltou a ser ofensivo, mas parou na própria incompetência para finalizar os ataques e pela primeira vez nesta temporada pisa na zona de rebaixamento. O time neroverde tem cinco pontos e está empatado com Genoa e Spal, mas perde nos critérios de desempate: os quatro gols marcados deixam o Sassuolo com o terceiro pior ataque do torneio e com um impressionante saldo negativo de 11 gols. Alerta ligado para a equipe de Bucchi, que tem desempenho abaixo da expectativa em oito rodadas.
*Os nomes entre parênteses após os autores dos gols se referem aos responsáveis pelas assistências
Seleção da rodada
Strakosha (Lazio); Skriniar (Inter), De Vrij (Lazio), Koulibaly (Napoli); Candreva (Inter), Allan (Napoli), Linetty (Sampdoria), Taarabt (Genoa); Théréau (Fiorentina), Icardi (Inter), Immobile (Lazio). Técnico: Simone Inzaghi (Lazio).