Serie A

38ª rodada: com reviravolta final, Milan e Juventus se garantiram na próxima Champions League

O Napoli talvez fosse o time com a situação mais confortável nessa última rodada de briga por vagas na Champions League: jogava em casa contra o Verona e precisava somente ganhar do rival, que nada mais tinha a disputar no campeonato. Contudo, os azzurri não foram além de um empate e viram a Juventus ultrapassá-los na reta final.

No Renato Dall’Ara, o time de Pirlo fez a sua parte com uma exibição dominante ante o Bologna. Após vencer a Coppa Italia sobre a Atalanta, a equipe bianconera concluiu uma semana perfeita com a vaga na competição europeia. Mesmo sem Cristiano Ronaldo, o quarteto formado por Kulusevski, Chiesa, Dybala e Morata jogou com excelência e garantiu um placar elástico. A temporada termina com uma sensação de alívio diante do desastre que poderia ter acontecido para o clube de Turim.

No confronto mais nivelado, o Milan de Pioli soube sofrer e conseguiu superar a Atalanta em jogo de nervos à flor da pele. Menos para Kessié. Demonstrando uma frieza ímpar, o marfinense converteu as duas cobranças de pênalti que garantiram o segundo lugar dos rossoneri. Por fim, na disputa pela Conference League, o Sassuolo até conseguiu bater a Lazio mas a Roma buscou uma desvantagem de dois gols contra o Spezia para ficar com o sétimo lugar. Confira o resumo da jornada.

>>> Classificação e artilharia da Serie A

Bologna 1-4 Juventus

Gols e assistências: Orsolini (Palacio); Chiesa, Morata (Dybala), Rabiot (Kulusevski) e Morata (Szczesny)
Tops: Morata e Rabiot (Juventus)
Flops: Skorupski e Soumaoro (Bologna)

Surpreendendo a todos, a Juventus foi a campo sem Cristiano Ronaldo na partida decisiva da briga pela vaga na Champions League. No banco, o craque bianconero – que entrou em acordo com Pirlo para não ser utilizado, por cansaço físico – viu uma excelente exibição ofensiva do seu time, com Dybala, Chiesa, Kulusevski e Morata mostrando sintonia e ultrapassando a defesa do Bologna sem nenhuma dificuldade. Graças ao tropeço do Napoli contra o Verona, os bianconeri ficaram com o quarto lugar da Serie A e carimbaram o passaporte para a próxima Champions League.

A Juve resolveu tudo no primeiro tempo. Com seis minutos, Danilo acertou um excelente lançamento para Morata, que, de calcanhar, salvou a bola na linha de fundo e encontrou Kulusevski. O sueco fez a bola chegar em Rabiot, que carimbou o travessão e Chiesa, no rebote, completou. Aos 29 veio o segundo: Dybala fez uma excelente jogada individual, deu uma cavadinha por cima do goleiro e Morata, com o gol escancarado, completou de cabeça. Antes do intervalo, Chiesa tocou para Kulusevski, que achou Rabiot livre na cara do gol: 3 a 0.

Em ritmo de treino, os bianconeri seguiram com a superioridade após o intervalo e ampliaram. No primeiro ataque, Morata recebeu um excelente lançamento de Szczesny (!), bateu cruzado de esquerda e Skorupski aceitou. Kulusevski ainda fez mais um belíssimo gol, mas estava em posição de impedimento. E Dybala, em busca de deixar sua marca, parou na trave na oportunidade que teve. Fazendo o seu tento de honra, o Bologna diminuiu com a lei do ex – ou quase. Palacio encontrou Orsolini, jogador que já esteve vinculado à Vecchia Signora, embora nunca tenha sido utilizado pela equipe alvinegra, e o jovem bateu cruzado para marcar o primeiro e único dos rossoblù.

Atalanta 0-2 Milan

Gols e assistências: Kessié (pênalti) e Kessié (pênalti)
Tops: Kessié e Kjaer (Milan)
Flops: Maehle e Pessina (Atalanta)

O tropeço do Milan contra o Cagliari acabou sendo apenas um acidente de percurso. Na partida mais tensa da temporada, enfrentando a Atalanta fora de casa, os comandados de Pioli suaram até a última gota para garantirem a vitória e não dependerem de terceiros para se classificarem para a Liga dos Campeões. Kessié, grande nome do meio-campo rossonero, foi crucial através das cobranças de pênaltis, uma de suas maiores especialidades.

Em um jogo que começou bastante estudado, Hernandez fez a diferença subindo no último terço. Aos 42 minutos, o lateral recebeu no fundo, após tabela com Saelemaekers e Maehle errou o tempo do carrinho, fazendo pênalti. Na cobrança, Kessié bateu com categoria no canto esquerdo e abriu o placar para os visitantes.

Na volta do intervalo, o time de Bérgamo veio com Muriel no lugar de Pessina e começou a dominar as ações ofensivas, mas só levou perigo mesmo com um chute de Zapata, que passou rente à trave. De resto, um Milan bem postado defensivamente soube sofrer e ainda perdeu uma chance incrível de matar o jogo com Rafael Leão, que recebeu uma bola na cara do gol, mas finalizou na trave. Não fez falta: ainda no final, os visitantes conseguiram outro pênalti, em bola que bateu na mão de Gosens. Por empurrar Dalot após a marcação da infração, De Roon foi expulso no momento de alta tensão. Kessié, novamente deixando a pressão de lado, converteu contra o seu antigo time e definiu: o Diavolo ultrapassou a Dea, foi vice-campeão e retornou à Champions League após sete temporadas.

O “presidente” Kessié devolveu o Milan à Champions League com dois gols no triunfo sobre a Atalanta (IPA)

Napoli 1-1 Verona

Gols e assistências: Rrahmani; Faraoni (Günter)
Tops: Rrahmani (Napoli) e Günter (Verona)
Flops: Kalinic (Verona) e Hysaj (Napoli)

Assim como o Milan, Napoli dependia apenas de si mesmo para garantir uma vaga na maior competição europeia de clubes e não fez o dever de casa. Apesar do domínio da posse de bola, o time de Gattuso não conseguia criar muitas chances e dependia de lampejos individuais para achar alguma brecha. Mesmo saindo na frente, uma bobeada foi o suficiente para que o Verona conseguisse o empate e os azzurri perdessem a cabeça para buscarem nova vantagem.

O melhor lance dos mandantes para tentar ultrapassar a barreira montada por Juric na primeira etapa foi com Insigne. Aos 32 minutos, o ponta conseguiu espaço para chapar de esquerda, mas a bola triscou a trave e não entrou. A essa altura, os jogadores provavelmente já sabiam do resultado positivo da Juventus e tinham a ciência de que teriam de superar o Hellas, adversário contra o qual o Napoli nutre antiga rivalidade.

Na volta do intervalo, ainda sofrendo para atacar, os napolitanos conseguiram abrir o placar graças à lei do ex. Rrahmani, aproveitando a bola rebatida nas costas de Osimhen, completou, com um forte chute, a jogada nascida em cobrança de escanteio. Precisando somente administrar o placar, o Napoli acabou ficando com a vaga na Europa League por causa de um enorme vacilo de sua defesa. Aos 69 minutos, Günter viu Faraoni ultrapassando Hysaj e efetuou lançamento longo, dentro da meia-lua da sua própria área. O lateral do Verona superou o albanês com facilidade, saiu na cara do gol e bateu cruzado. Meret chegou a tocar na bola, mas ela bateu na trave, morrendo no fundo das redes. Fim de trabalho melancólico para Gattuso, que não segue na Campânia.

Inter 5-1 Udinese

Gols e assistências: Young, Eriksen, Martínez (pênalti), Perisic (Vecino) e Lukaku; Pereyra (pênalti)
Tops: Young e Martínez (Inter)
Flops: Zeegelaar e Samir (Udinese)

Repleta de reservas, a Inter pode ter se despedido de vários nomes experientes no dia de levantar o troféu da Serie A. D’Ambrosio, Vecino e Young não devem seguir em Milão, assim como Ranocchia, que vestiu a camisa nerazzurra pela primeira vez há praticamente uma década. A Udinese, por sua vez, entrou praticamente com força máxima e, mesmo assim, não foi páreo para a campeã. A equipe friulana era a única das 19 adversárias que a Beneamata não havia vencido ainda neste campeonato.

Logo com oito minutos de bola rolando, Martínez recebeu na área, virou para chutar e acertou a zaga da Udinese. Na sobra, Young, que corria pela esquerda, aproveitou e, dividindo com Musso, tirou do goleiro com uma cavadinha. Em ritmo morno, o time de Conte foi administrando bem o placar e ampliou em falta sofrida por Gagliardini na entrada da área. Na cobrança, Eriksen achou uma brecha na barreira e bateu com firmeza.

No segundo tempo, a Udinese quase entrou no jogo com boa jogada de De Paul, mas o dia era dos mandantes. Aos 55 minutos, Hakimi foi derrubado na área e Lautaro foi para a cobrança. O argentino bateu cruzado e marcou seu 17º tento na Serie A. Dez minutos depois, uma troca rápida de passes entre Vecino, Perisic e Lukaku terminou no croata, que, de direita, chapou com categoria.

Aos 70, além de todo o talento e força coletiva, a Inter contou com a sorte para fazer o quinto. Em mais uma transição em velocidade, Sánchez cruzou e a bola bateu no travessão. Lukaku, no susto, só teve tempo de ver a pelota bater no seu rosto e em seu peito antes de entrar – o que o deixando até meio sem graça na comemoração do seu 24° gol na liga. Oito minutos depois, após toque na mão de Eriksen, Volpi marcou pênalti e Pereyra diminuiu, fechando o placar com o gol de honra dos visitantes.

Plena decepção: o Napoli tinha tudo para se classificar para a Liga dos Campeões, mas esbarrou no Verona (LaPresse)

Spezia 2-2 Roma

Gols e assistências: Verde (Nzola) e Pobega (Nzola); El Shaarawy e Mkhitaryan (Dzeko)
Tops: Nzola (Spezia) e Mkhitaryan (Roma)
Flops: Terzi (Spezia) e Mayoral (Roma)

Dependendo apenas de si mesma para garantir um lugar na Conference League, a Roma quase deu mais uma das suas famosas romadas, mas conseguiu buscar o empate contra o Spezia no apagar das luzes. O time de Italiano contou com um inspirado Nzola nas vestes de garçom, enquanto a futura equipe de Mourinho precisou tirar o veterano Dzeko do banco para dar uma assistência crucial na reta final e garantir o empate.

Na primeira chegada de perigo, Verde acertou um excelente cruzamento Nzola, que furou, perdendo um gol incrível. Na sequência, o atacante recompensou o colega: após um erro na saída de bola, o angolano recebeu novamente na frente, tocou para o lado e serviu Verde, que – para fazer valer a lei do ex pela terceira vez nessa temporada –, bateu de esquerda, tirando de Daniel Fuzato e abrindo o placar. Jogando melhor, os mandantes ampliaram: em cobrança de escanteio, Nzola apareceu de novo, cabeceou para o meio da área e Pobega completou.

Na volta do intervalo, a Roma finalmente acordou para o jogo. El Shaarawy, aproveitando cruzamento rasteiro de Mkhitaryan mal afastado por Terzi, chegou chapando de frente para o gol e diminuiu a diferença. A Loba criou outras duas oportunidades de perigo, mas parou no veteraníssimo goleiro Rafael: na melhor delas, o brasileiro de 38 anos voou para defender uma finalização de curta distância de Cristante. No finzinho, faltando apenas cinco minutos para que o tempo regulamentar expirasse, Dzeko brigou por uma bola alçada na área, deu uma raspadinha de cabeça e encontrou Mkhitaryan. O camisa 77 completou do jeito que deu e balançou as redes, conseguindo o empate crucial.

Sassuolo 2-0 Lazio

Gols e assistências: Kyriakopoulos (Berardi) e Berardi (pênalti)
Tops: Berardi e Chiriches (Sassuolo)
Flops: Parolo e Lulic (Lazio)

Na perseguição à Roma, o Sassuolo fez a sua parte ao vencer uma Lazio já classificada para a Liga Europa, mesmo jogando com um a menos durante quase toda a segunda etapa. Porém, a vitória foi em vão: a Roma empatou com o Spezia e ficou com a única vaga italiana da Conference League. Isso, porém, não diminui em nada a excelente temporada do time da Emília-Romanha.

Os comandados de De Zerbi não demoraram para abrir o placar. Logo com nove minutos, Berardi serviu o grego Kyriakopoulos que, da entrada da área, encheu o pé com uma bela finalização de longa distância. Na sequência, os biancocelesti perderam Correa, que teve de ser substituído por lesão. Aos 60, o autor do gol neroverde levou o segundo amarelo e foi expulso. A Lazio foi para cima, pressionou, mas acabou levando o segundo. Caputo, em ótima jogada individual, sofreu pênalti; na cobrança, Berardi garantiu a vitória. Com o placar, o Sassuolo atingiu os 62 pontos e fechou a campanha com um novo recorde de pontos na Serie A.

Eriksen marcou um dos gols da Inter na elástica vitória sobre a Udinese (LaPresse)

Cagliari 0-1 Genoa

Gol e assistência: Shomurodov (Rovella)
Tops: Rovella e Zapata (Genoa)
Flops: Nández e Klavan (Cagliari)

Salvos do rebaixamento, mas distantes de qualquer outra disputa, Cagliari e Genoa promoveram um encontro agitado, apesar do placar magro. O uzbeque Shomurodov, que saiu do banco e marcou duas vezes contra a Atalanta, desta vez fez a diferença como titular e anotou o único tento do jogo. Emprestado pela Juventus, Rovella foi o grande destaque da equipe de Ballardini com uma exibição dominante no meio-campo.

O gol da partida saiu cedo, com 14 minutos. Cheio de classe, Shomurodov recebeu em profundidade de Rovella, ficou cara a cara com o goleiro e tirou de Cragno com uma cavadinha. Na segunda etapa, o Cagliari conseguiu chegar com maior perigo: Cerri iria receber um ótimo cruzamento de Lykogiannis, mas Paleari interceptou a quase assistência. O atacante ainda teve outra oportunidade aos 60 minutos, mas de sola, parou no arqueiro novamente.

Quatro minutos depois, veio a grande oportunidade desperdiçada pelo time da Sardenha: em mais um cruzamento na área, Paleari errou o tempo da bola e deixou o gol escancarado. Na sobra, Zappa completou para a meta vazia, mas Zapata apareceu para afastar embaixo do travessão. No finzinho do jogo, o Genoa ainda ficou com um a menos. Behrami, como de costume em sua carreira, foi punido pelas suas chegadas excessivamente agressivas. Primeiro, levou um amarelo em falta dura, cinco minutos depois de sair do banco. E, aos 83, parou um ataque promissor e recebeu o segundo cartão.

Sampdoria 3-0 Parma

Gols e assistências: Quagliarella (Candreva), Colley e Gabbiadini (Candreva)
Tops: Candreva e Gabbiadini (Sampdoria)
Flops: Valenti e Dierckx (Parma)

Depois de duas temporadas comandando a Sampdoria, Ranieri se despediu com a sensação de dever cumprido. Sem muitas emoções, levou a equipe à nona posição desta temporada e praticamente não brigou contra o rebaixamento. Fechando com chave de ouro, dominou e venceu de forma contundente um apático Parma.

Os visitantes até começaram bem a partida, mas a vaca foi para o brejo bem cedo. Aos 20 minutos, Quagliarella recebeu ótimo passe de Candreva e, dentro da área, dominou para bateu de perna direita, sem chances para Sepe. Mesmo tendo mais posse, o time de D’Aversa pouco ameaçava, enquanto sofria com as transições rápidas do adversário.

Aos 43, a equipe de Ranieri ampliou: Hernani fez falta na entrada da área e Gabbiadini se candidatou para a cobrança. O atacante blucerchiato acertou a barreira, carimbou os defensores novamente no rebote e a bola sobrou para Colley, que na cara do gol, encheu o pé. Na comemoração, um gesto bonito dos jogadores: foram todos abraçar Ranieri. Aos 64 minutos, a Sampdoria marcou o terceiro e matou de vez a partida. Gabbiadini fez uma excelente jogada, tabelando com Candreva, entortou Dierckx e fuzilou, dando números finais à partida.

Mkhitaryan ao resgate: a Roma empatou com o Spezia e se garantiu na Conference League (LaPresse)

Torino 1-1 Benevento

Gols e assistências: Bremer (Verdi); Tello (Letizia)
Tops: Bremer (Torino); Letizia (Benevento)
Flops: Ansaldi (Torino) e Barba (Benevento)

A equipe do Benevento precisou enfrentar uma senhora viagem antes de chegar à Turim: como punição pelo rebaixamento, seu mandatário, Oreste Vigorito, obrigou os jogadores viajarem de ônibus até o Piemonte, encarando 12 horas de estrada. E no fim das contas, isso não parece ter impactado tanto no desempenho dos jogadores, que conseguiram empatar contra o Torino.

Sofrendo para conseguir chances claras, o time grená tirou o zero do placar na bola parada. Em cobrança de escanteio, Bremer subiu soberano, Manfredini saiu mal e o brasileiro testou firme para baixo, coroando sua excelente temporada do ponto de vista individual: marcou pela quinta vez na Serie A.

No segundo tempo, o Torino quase ampliou com Sanabria. Em outra saída errada de Manfredini, o paraguaio balançou as redes, mas o bandeira salvou o goleirão marcando impedimento na jogada. Aos 72 minutos, veio o gol que tornou o resultado mais justo. Letizia chegou ao fundo pela esquerda, puxou para a direita e cruzou fechado. Tello, na segunda trave, chegou trombando em todo mundo pela frente e completou para o gol, de cabeça, dando números finais à partida.

Crotone 0-0 Fiorentina

Tops: Ounas (Crotone) e Terracciano (Fiorentina)
Flops: Simy (Crotone) e Castrovilli (Fiorentina)

Em uma temporada decepcionante para ambas as equipes, por motivos diferentes, os centroavantes Simy e Vlahovic se destacaram, marcando 20 e 21 gols respectivamente na Serie A. Mesmo com ótimos números, nenhum dos dois apareceu positivamente nesse confronto. A Fiorentina ainda pode se considerar sortuda, pois o já rebaixado Crotone merecia pelo menos marcar um gol pelo que produziu – inclusive sofreu com uma bobeira incrível de seu artilheiro.

A primeira chance de maior perigo foi da Viola: Castrovilli recebeu de Vlahovic, mas chutou por cima do gol. Depois, só deu Crotone. Aos 25, em cobrança de falta, Junior Messias tirou tinta da trave, batendo rasteiro, no canto do goleiro. Dez minutos depois, Terracciano fez duas excelentes defesas para manter o zero no placar antes do intervalo. Numa delas, parou uma cabeçada à queima-roupa de Djidji.

Com apenas três minutos do segundo tempo, mais uma chegada do time de Cosmi: em ótima arrancada de Ounas, Junior Messias recebeu na perna boa e chapou com a esquerda. A bola foi direto no travessão, pingou na linha e, no rebote, Simy cabeceou para fora. A Fiorentina até melhorou no fim do jogo, e mesmo assim, quase ficou atrás no placar. Aos 74, Ounas fez outra excelente jogada e cruzou rasteiro na entrada da área. Na segunda trave, sozinho, Simy furou de forma inacreditável e desperdiçou a melhor chance para tirar o zero do marcador.

Seleção da rodada

Terracciano (Fiorentina); Calabria (Milan), Kjaer (Milan), Tomori (Milan), Young (Inter); Kessié (Milan), Rabiot (Juventus); Candreva (Sampdoria), Martínez (Inter), Berardi (Sassuolo); Morata (Juventus). Técnico: Stefano Pioli (Milan).

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