O número é 33. O algarismo, que é muito lembrado na tradição cristã por representar a idade que Jesus tinha quando foi crucificado, também entrou para a história do Napoli: 33 anos depois, o time azzurro voltou a comemorar um scudetto, e justo na 33ª rodada da Serie A. O título do agora tricampeão já estava previsto há alguns meses, mas finalmente foi confirmado.
O Napoli não conseguiu confirmar o recorde de campeão com mais rodadas de antecedência, mas obteve vários feitos. Luciano Spalletti, aos 64 anos, se tornou o mais velho treinador a ganhar a Serie A e o mais velho a faturá-la pela primeira vez, superando o napolitano Maurizio Sarri. Os azzurri também se tornaram os primeiros em sete décadas a alcançarem o scudetto sem jogadores que já haviam vencido a competição anteriormente. A Inter de 1952-53 havia sido a última a protagonizar tal façanha.
Além da festa do Napoli, a 33ª rodada foi marcada por 34 gols anotados e teve resultados importantes na briga pelas vagas europeias e contra o rebaixamento. Confira, abaixo, o que de melhor aconteceu nesse meio de semana.
>>> Classificação e artilharia da Serie A
Udinese 1-1 Napoli
Gols e assistências: Lovric (Udogie); Osimhen
Tops: Lovric (Udinese) e Osimhen (Napoli)
Flops: Samardzic (Udinese) e Elmas (Napoli)
Demorou, mas chegou. A ansiedade de dar uma alegria inigualável à capital da Campânia após 33 anos atrapalhou os jogadores do Napoli no duelo com a Salernitana e também contra a Udinese, mas o empate no Friuli foi suficiente para que as tensões se aliviassem e o tricampeonato azzurro fosse confirmado. Em especial, a noite foi repleta de lembranças para Spalletti, que ganhou o seu primeiro scudetto na cidade em que fez o seu primeiro trabalho mais relevante no futebol.
Em campo, uma despreocupada Udinese soube lidar com o palpável nervosismo napolitano e abriu o placar aos 13 minutos, quando Udogie entrou na área e ajeitou para Lovric acertar um lindo chute no ângulo, sem chances para Silvestri. O Napoli tentou reagir ainda no primeiro tempo, mas só levou perigo numa cabeçada de Osimhen.
O time de Spalletti voltou do intervalo um pouco mais sóbrio e logo colheu os frutos da mudança de postura. A pressão se tornou mais efetiva e, aos 52 minutos, quando Silvestri deu rebote num chute de Kvaratskhelia, Osimhen completou para as redes. Com 22 gols, o nigeriano se tornou o africano com mais tentos numa única edição da Serie A, superando Eto’o – com 46 no total, também se igualou a Weah como maior artilheiro do continente no campeonato. Dali em diante, o Napoli dominou a partida e só a cozinhou até a invasão de campo de sua torcida, muito fortemente representada na Dacia Arena.
Verona 0-6 Inter
Gols e assistências: Gaich (contra), Çalhanoglu (Brozovic), Dzeko (Martínez), Martínez (Brozovic), Dzeko (Acerbi) e Martínez
Tops: Martínez e Dzeko (Inter)
Flops: Tameze e Ceccherini (Verona)
Em recuperação, a Inter simplesmente massacrou o Verona, que estava invicto havia seis rodadas – uma para cada gol sofrido, o que é péssimo para o saldo dos mastini e pode prejudicá-los na corrida pela permanência na elite. Com a goleada, os comandados de Simone Inzaghi se isolaram na quarta posição, deixando o Milan e a Roma, sua próxima adversária, para trás
Por incrível que pareça, o Verona até começou bem no jogo, encaixando a marcação e pressionando a Inter. No entanto, a situação começou a se complicar a partir dos 27 minutos: Montipò fez três defesaças em sequência, como num prelúdio do desastre que viria pela frente, quando o time ruiu como um castelo de cartas. Aos 30, Dimarco levantou a pelota na área e Gaich desviou de cabeça, anotando contra. Aos 35, Çalhanoglu recebeu na intermediária, com muito espaço disponível, e calibrou um chutaço de direita, que encontrou o ângulo superior direito da meta gialloblù. Na saída de bola, Tameze errou, tomou um bote de Brozovic e Dzeko ampliou.
Com a vitória assegurada, a Inter demorou para tirar o pé. No início do segundo tempo, Lautaro recebeu passe de Brozovic e, com uma linda cavadinha, fez o quarto. O quinto começou nos pés de Acerbi, que avançou do campo de defesa e serviu Dzeko: o bósnio cortou a marcação e ampliou. Só aí a Beneamata diminuiu o ritmo, mas não deixou de atacar. Tanto é que, no último lance do jogo, Martínez fez mais um. Dessa forma, os nerazzurri estabeleceram uma das maiores goleadas da Serie A, ao lado do triunfo por 8 a 2 da Atalanta sobre a Salernitana.
Lazio 2-0 Sassuolo
Gols e assistências: Felipe Anderson (Marcos Antônio) e Basic (Zaccagni)
Tops: Marcos Antônio e Felipe Anderson (Lazio)
Flops: Matheus Henrique e Ruan (Sassuolo)
No Olímpico, os brasileiros tiveram participação decisiva – para o bem, no caso da Lazio, e para o mal, no do Sassuolo. O grande peso para as performances individuais ajuda a esclarecer que a partida não foi nada tranquila para os mandantes.
Determinada a impedir que o Napoli confirmasse o título sem entrar em campo e buscando manter a vice-liderança, a Lazio efetuou uma verdadeira blitz nos 15 minutos iniciais. Nessa parte do jogo, comandada por Marcos Antônio e Felipe Anderson, a equipe celeste teve um gol anulado por impedimento, obrigou Consigli a fazer duas ótimas defesas e ainda marcou um belo tento, com conexão brasileira: lançamento perfeito do volante para o ponta balançar as redes.
O fôlego da Lazio não chegou a acabar depois dali, mas os celestes passaram a ser pressionados pelo Sassuolo, que chegou a colocar uma bola no travessão no primeiro tempo, com Frattesi. Na segunda etapa, os neroverdi conseguiram criar outras oportunidades e colocaram Provedel e o zagueiro Patric para trabalhar – nesta ocasião, o espanhol evitou, correndo o risco de marcar contra, que o tiro cruzado de Thorstvedt chegasse a Álvarez. Nos acréscimos, o castigo: Matheus Henrique perdeu a posse para Felipe Anderson e o ex-ponta do Santos acionou o contragolpe, que foi concluído para as redes por Basic, na linha da pequena área.
Juventus 2-1 Lecce
Gols e assistências: Paredes e Vlahovic (Kostic); Ceesay (pênalti)
Tops: Bonucci e Kostic (Juventus)
Flops: Falcone e Pezzella (Lecce)
A Juventus encontrou dificuldades contra o Lecce, mas conseguiu vencer e se manter na terceira posição da Serie A. Os salentinos, por sua vez, contaram com as derrotas de Spezia e Verona para continuarem a quatro pontos da zona de rebaixamento.
O Lecce começou assustando e teve um gol anulado logo aos 2 minutos, por impedimento de Ceesay. Aos 15, a Juventus respondeu: o ótimo goleiro Falcone traiu os giallorossi ao armar a barreira de maneira precária e Paredes aproveitou para chutar forte e, de falta, abrir o placar. Na sequência, Miretti recebeu lindo passe por elevação de Fagioli e balançou as redes, mas também estava em posição irregular e o tento foi invalidado.
Ainda no primeiro tempo, o time visitante teve um pênalti a seu favor, cometido por Danilo, e pode empatar graças a Ceesay – o gambiano celebrou de forma similar a Lukaku, diante da mesma tribuna do Allianz Stadium, e não foi advertido. Pouco após o gol, Vlahovic recebeu cruzamento rasteiro de Kostic e, de prima, se livrou de um jejum de 11 rodadas sem balançar as redes. O tento garantiria a vitória da Juventus, mas a segunda etapa ainda teve Miretti perdendo ótima oportunidade, Danilo acertando a trave com uma potente cabeçada e Szczesny se mostrando atento para evitar a doppietta de Ceesay.

Com muita dificuldade, a Lazio saltou uma fogueira ao bater o Sassuolo e seguir na segunda posição (Getty)
Milan 1-1 Cremonese
Gols e assistências: Junior Messias; Okereke (Galdames)
Tops: Junior Messias (Milan) e Carnesecchi (Cremonese)
Flops: Kalulu (Milan) e Pickel (Cremonese)
O Milan terminará esta Serie A com apenas dois pontos conquistados nos seis possíveis contra a Cremonese – e não é coincidência que os rossoneri tenham tropeçado nas duas partidas por terem mandado um time misto a campo. Se Stefano Pioli subestimou o adversário não podemos afirmar, mas que vários reservas do Diavolo não estão à altura dos titulares, bem, isso parece estar bem claro. E também é óbvio que, no ano seguinte à conquista do scudetto, os milanistas correm grande risco de não se classificarem para a Champions League justamente por terem tropeçado num virtual rebaixado.
O jogo até começou bem para o Milan, que balançou as redes aos 11 minutos, com Saelemaekers. No entanto, o belga estava impedido e a invalidação do gol deu início a uma sequência de frustrações para os rossoneri. Os mandantes criavam pouquíssimo e, quando chegavam, esbarravam na própria incompetência e em Carnesecchi: De Ketelaere, no primeiro tempo, e Díaz, no segundo, desperdiçaram oportunidades cara a cara.
Com tanta incompetência dos mandantes, a Cremonese foi se animando. Logo após Díaz, na pequena área, cabecear por cima do gol grigiorosso, Valeri retribuiu o presente. Então, aos 77 minutos, Kalulu errou um passe no meio-campo, tomou bola nas costas e, na tentativa de travar Okereke, derrubou Thiaw: o nigeriano driblou os dois marcadores e abriu o placar. O Milan foi para cima, mas só conseguiu o empate nos acréscimos, quando Junior Messias cobrou falta rasteira e contou com desvio na zaga para bater o arqueiro. O tento frustrou a Cremo, que ia ficando a apenas quatro pontos do Spezia, 17º colocado, às vésperas do confronto direto, e lhe fez baixar a guarda. Assim, os rossoneri ainda se empenharam pela virada depois da tola expulsão de Pickel, mas Carnesecchi fez grande defesa num chute de Krunic e garantiu ao menos um pontinho para os violini.
Monza 1-1 Roma
Gols e assistências: Caldirola (Rovella); El Shaarawy
Tops: Pablo Marí (Monza) e Mancini (Roma)
Flops: Di Gregorio (Monza) e Çelik (Roma)
José Mourinho deixou o estádio Brianteo cuspindo cobras e lagartos contra o árbitro Daniele Chiffi – aparentemente, como estratégia para aliviar a pressão depositada sobre o elenco, castigado por lesões e problemas físicos. Devido ao tropeço, a equipe capitolina, atual sétima colocada, chegará ao confronto direto com a Inter em desvantagem na tabela e, ainda por cima, com lacunas em vários setores do campo. Ante o Monza, que está no meio da tabela e não tem mais grandes pretensões na temporada, o português chegou a relacionar alguns atletas sem condições de jogo, que permaneceram no banco de reservas.
Logo no início do jogo, Rui Patrício e Di Gregorio apareceram bem, com defesas ante Mota e Cristante, respectivamente. Aos 24 minutos, contudo, o arqueiro do Monza cometeu um erro crasso, incompatível com seu ótimo campeonato: com a bola nos pés, foi desarmado por Abraham e El Shaarawy aproveitou para anotar, apesar dos esforços de Pablo Marí. Os biancorossi tirariam tinta da trave com Mota pouco depois, mas empatariam aos 39, quando Caldirola surgiu no segundo pau para, de primeira, completar levantamento de Rovella.
O segundo tempo foi de pouca movimentação por parte das duas equipes. De um lado, Rui Patrício quase cometeu uma falha num chute forte de Carlos Augusto, mas acabou colocando a bola para escanteio – no fim da partida, faria outra boa defesa ante o brasileiro. Nos acréscimos, Di Gregorio também efetuou uma importante intervenção em cabeceio de Ibañez e Çelik, com dois cartões amarelos num espaço de poucos minutos, foi expulso e se juntou à grande lista de desfalques da Roma para o duelo com a Inter.
Atalanta 3-2 Spezia
Gols e assistências: De Roon, Zappacosta e Muriel (Djimsiti); Gyasi (Bastoni) e Bourabia (Shomurodov)
Tops: Muriel e Zappacosta (Atalanta)
Flops: Wisniewski e Amian (Spezia)
Jogando em casa, a Atalanta precisou virar o placar para bater o Spezia e ficar em boas condições na corrida por vaga na Champions League. É verdade, porém, que a atuação da Dea não foi tão empolgante quanto o resultado final, celebrado em dobro por Muriel: afinal, o colombiano garantiu o triunfo ao marcar seu centésimo gol pela Serie A.
Logo aos 18 minutos, Shomurodov iniciou a jogada e, na sobra, Bastoni ajeitou meio sem querer para Gyasi pegar a defesa nerazzurra desprevenida e abrir o placar para o Spezia. Os visitantes, contudo, sofreriam demais através de bolas aéreas e levariam três gols a partir de cobranças de escanteio da Atalanta. Quase todo cruzamento gerava um deus nos acuda na área bianconera e, aos 32 e aos 48, as sobras de corner foram aproveitadas pelos donos da casa: com fortes chutes de média distância, De Roon e Zappacosta estufaram as redes. Aos 53, já de dentro da área, foi a vez de Muriel aproveitar o desenrolar de um rebote e ampliar.
A fragilidade defensiva custou caro para o Spezia. No entanto, o goleiro Dragowski manteve o time vivo na partida graças a duas defesas importantíssimas, ambas em conclusões de Zappacosta. Impulsionado por seu arqueiro, os visitantes acharam o segundo gol num contragolpe, quando Bourabia aproveitou a lentidão na recomposição da zaga bergamasca e diminuiu o placar. Assim, os bianchi tomaram coragem e, já no finalzinho, ainda chegaram a acertar o travessão num grande chute de Verde. O resultado inesperado não foi conquistado pelos lígures, mas a derrota acachapante do Verona lhes manteve fora da zona de rebaixamento.
Salernitana 3-3 Fiorentina
Gols e assistências: Dia (Bradaric), Dia (Botheim) e Dia (pênalti); González (Dodô), Ikoné (Bonaventura) e Biraghi
Tops: Dia (Salernitana) e Ikoné (Fiorentina)
Flops: Daniliuc (Salernitana) e Igor (Fiorentina)
Numa tarde agradável e de bastante chumbo trocado, tivemos um pedacinho de história na Serie A: com sua tripletta, Dia chegou a 15 gols e se tornou o maior artilheiro da Salernitana numa edição do Campeonato Italiano, superando Di Vaio. Apesar de divertido, o jogo não alterou a situação das duas equipes, que devem apenas cumprir tabela até o fim do certame.
Logo aos 10 minutos, Dia deu início a seu show ao receber passe em profundidade, cortar Igor e bater no contrapé de Terracciano. A Fiorentina respondeu antes do intervalo, quando González aproveitou a moleza de Daniliuc e se antecipou ao zagueirão para completar para as redes, de cabeça, um cruzamento em slow motion.
O segundo gol da Salernitana, já aos 58 minutos, foi quase uma cópia do primeiro: Dia recebeu em profundidade, nas costas de Igor, e finalizou no contrapé de Terracciano. Aos 71, Bonaventura aproveitou sobra e descolou passe açucarado para Ikoné, que ainda driblou Ochoa antes de empatar – na sequência, o arqueiro mexicano ainda evitou a virada da Fiorentina. A trocação continuou a todo vapor e Dia, num pênalti cometido pelo goleiro violeta sobre Mazzocchi, guardou o terceiro. Pouco depois, o atacante senegalês teve azar ao desviar, com a barriga, uma cobrança de falta de Biraghi. A bola terminou nas redes e deu fim à farra no Arechi.
Sampdoria 0-2 Torino
Gols e assistências: Buongiorno (Ilic) e Pellegri (Vojvoda)
Tops: Buongiorno e Ilic (Torino)
Flops: Lammers e Cuisance (Sampdoria)
O Torino está apenas cumprindo tabela, mas não deixou de colocar mais um prego no caixão da Sampdoria, lanterna do campeonato e virtual rebaixada à Serie B. Isso era questão de honra para Ivan Juric, que foi jogador e técnico do Genoa, e para o atacante Pellegri, que nasceu em Gênova e foi formado pelo arquirrival dos blucerchiati.
A partida não teve grandes emoções e a Sampdoria, refém de seu ataque improdutivo, jamais assustou Milinkovic-Savic. Os principais lances surgiram nos 15 minutos finais das duas metades do jogo – e foi exatamente nesses intervalos de tempo que o Torino marcou os seus gols.
Aos 31 minutos, Ilic cruzou no primeiro pau e Buongiorno se antecipou à defesa da Sampdoria para cabecear para as redes. Logo após abrir o placar, o Torino continuou investindo em bolas aéreas e em chutes da entrada da área, mas Ravaglia fez bom trabalho ante Vlasic e Sanabria, mantendo o marcador inalterado. Os grenás anotariam o segundo apenas nos acréscimos, quando Vojvoda cobrou falta rapidamente e deixou Pellegri na cara do gol: o genovês ainda driblou o arqueiro para dar números finais à peleja.
Empoli 3-1 Bologna
Gols e assistências: Lucumí (contra), Akpa Akpro (Marin) e Cambiaghi (Marin); Orsolini (pênalti)
Tops: Marin e Akpa Akpro (Empoli)
Flops: Lucumí e Schouten (Bologna)
Na Toscana, o Empoli entrou em campo esfomeado e aproveitou o fato de o Bologna já não ter mais grandes objetivos na temporada para derrotar o adversário e obter resultado preciosíssimo na luta pela permanência na elite. Agora, a vantagem dos azzurri para a zona de descenso é de oito pontos.
Resoluto, o Empoli marcou o segundo gol mais rápido de sua história na Serie A. Aos 36 segundos, Lucumí tentou afastar cruzamento e furou o corte: a bola bateu na sua perna de apoio e terminou nas redes. Já o Bologna viveu noite tão azarada quanto a do zagueiro colombiano e teve dois tentos anulados na etapa inicial, ambos por toques de mão. O primeiro, num chute forte de Moro, que explodiu no braço de Lucumí e entrou; o outro, porque Orsolini acabou ajeitando a pelota involuntariamente com o punho, antes de acertar um petardo.
Para piorar a situação dos emilianos, os comandados de Paolo Zanetti ampliaram nos acréscimos do primeiro tempo, quando Akpa Akpro aproveitou um cruzamento açucarado de Marin. Já na etapa complementar, o regista romeno voltou a aparecer e ajeitou para Cambiaghi encher o pé e anotar o terceiro. No apagar das luzes, Lucumí foi empurrado na área e Orsolini diminuiu o prejuízo do time de Thiago Motta.
Seleção da rodada
Carnesecchi (Cremonese); Zappacosta (Atalanta), Acerbi (Inter), Bonucci (Juventus), Dimarco (Inter); Brozovic (Inter), Marin (Empoli), Çalhanoglu (Inter); Dia (Salernitana), Dzeko (Inter), Martínez (Inter). Técnico: Simone Inzaghi (Inter).