Serie A

25ª rodada: a Inter goleou e, com tropeços de rivais, ampliou vantagem na ponta da Serie A

De tantas rodadas na Serie A, a 25ª não parecia a mais provável para a Inter aumentar a sua distância na liderança do certame. Afinal, apesar de encarar a lanterna Salernitana, a Beneamata via a Juventus, sua grande concorrente, enfrentar o Verona, um dos três últimos colocados. Entretanto, a Velha Senhora foi surpreendida e, voilà, os nerazzurri agora têm nove pontos de vantagem na competição – e com um jogo a menos.

A Juventus segue na vice-liderança, mas poderia tê-la perdido no fim de semana. Isso só não ocorreu porque o Milan perdeu para o Monza num jogo em que foi dominado – de quebra, o Diavolo ainda perdeu a chance de reduzir a vantagem da Inter para oito pontos. Os rossoneri seguem tranquilos na terceira posição, enquanto a contenda pela quarta vaga na Champions League (e podem ser cinco, a depender do desempenho dos clubes italianos em solo internacional) parece mesmo ficar entre Atalanta e Bologna, empatados em pontuação, e a Roma, que vem um pouco atrás. Fiorentina, Lazio e Napoli já se veem muito distantes. Confira, abaixo, o que de melhor aconteceu na 25ª rodada do Italianão.

>>> Classificação e artilharia da Serie A

Inter 4-0 Salernitana

Gols e assistências: Thuram (Carlos Augusto), Martínez (Carlos Augusto), Dumfries e Arnautovic (Dumfries)
Tops: Carlos Augusto e Dumfries (Inter)
Flops: Pasalidis e Basic (Salernitana)

Jogando em San Siro, a Inter não tomou conhecimento da Salernitana e trucidou a lanterna ainda no primeiro tempo. O placar só não foi mais elástico porque o goleiro Ochoa e a trave impediram uma farra maior dos nerazzurri. Não importou: combinado a outros resultados, o triunfo fez com que a equipe de Simone Inzaghi chegasse a uma vantagem de nove pontos na liderança da Serie A.

Aos 6 minutos, a Inter já havia carimbado o poste duas vezes e Ochoa havia feito o mesmo número de defesas difíceis – curiosamente, nos mesmos lances. Primeiro, Bastoni cabeceou forte e, na sobra do mexicano, Thuram mandou na trave, com o gol aberto; depois, o zagueiro efetuou belo lançamento para Barella, que disparou um tirambaço, resvalado pelo arqueiro e direcionado ao travessão. A resistência da Salernitana, entretanto, duraria muito pouco.

Na casa dos 17 minutos, Carlos Augusto fez jogada de muita insistência pelo lado esquerdo e serviu Thuram, que só chapou para a rede. No lance seguinte, o brasileiro cobrou um lateral com bastante força e encontrou Lautaro, que só ajeitou e bateu no cantinho. Com a vantagem de dois gols, a Inter seguiu em cima e conseguiu o terceiro em nova jogada em velocidade pelos flancos. Na conclusão, Dumfries contou com o rebote de Ochoa para ampliar, aos 40. No segundo tempo, a equipe da casa diminuiu o seu ímpeto e rodou o elenco, embora tenha continuado a atacar. O quarto tento sairia apenas no derradeiro lance da partida, após o ala holandês cruzar para Arnautovic se livrar da zica que o persegue.

Verona 2-2 Juventus

Gols e assistências: Folorunsho e Noslin (Folorunsho); Vlahovic (pênalti) e Rabiot (Locatelli)
Tops: Folorunsho (Verona) e Rabiot (Juventus)
Flops: Cabal (Verona) e Rugani (Juventus)

A Juventus atravessa uma sequência que pode fazer com que o scudetto termine do lado azul e preto de Milão. A Velha Senhora acumula quatro partidas sem vitórias e, não obstante a derrota para a Inter, no Giuseppe Meazza, possa ser considerada aceitável, não o são a queda caseira para a Udinese nem os empates com Empoli e Verona. Esses três times ocupavam uma das cinco últimas posições da tabela quando tiraram pontos da gigante do Piemonte. Para piorar, os bianconeri mereceram perder para o Hellas, o que indica inflexão no rendimento da equipe.

A vida da Juventus já começou complicada no Marcantonio Bentegodi. Aos 11 minutos, Folorunsho emendou um lindíssimo sem pulo de canhota, aproveitando sobra de escanteio, e estufou as redes de Szczesny. A Velha Senhora reagiria aos 28, depois que Tchatchoua ficou com o braço aberto e bloqueou o chute de Kostic, cometendo pênalti e permitindo que Vlahovic chegasse a seu 13º gol no campeonato.

Contando com ótimas atuações de Duda, Suslov e Folorunsho, o Verona dominava o meio-campo e parecia mais perto do gol do que a Juventus. E, aos 52, foi exatamente o que ocorreu: numa jogada trabalhada pelos três citados, a bola sobrou para Noslin finalizar por baixo de Szczesny e se tornar o primeiro holandês a marcar pelo Hellas. A reação da Juve foi imediata, já que Cabal errou na saída da pelota e Rabiot não perdoou. Dali em diante, a partida ficou parelha, mas Montipò só viria a trabalhar nos acréscimos, num chute de curta distância de Chiesa. Muito pouco para uma equipe que almeja o título.

A Juventus chegou a seu quarto jogo seguido sem vitórias e ficou ainda mais distante do scudetto (AFP/Getty)

Monza 4-2 Milan

Gols e assistências: Pessina (pênalti), Mota (Colpani), Bondo (Maldini) e Colombo (Pessina); Giroud (Pulisic) e Pulisic
Tops: Pessina e Mota (Monza)
Flops: Thiaw e Jovic (Milan)

No jogo que encerrou a rodada, houve quem apostasse que o Monza, de propriedade da família Berlusconi e chefiado por Adriano Galliani, de passado glorioso no Milan, pudesse facilitar a vida dos rossoneri, que buscavam a vice-liderança da Serie A. Ledo engano: os bagai dominaram do início ao fim e, não obstante o time de Stefano Pioli tenha chegado a empatar nos derradeiros minutos, os três pontos ficaram com os donos da casa. E o Diavolo segue em terceiro.

O início da partida foi de poucas chances para os dois times. Mas, quando elas começaram a aparecer, foram do Monza. Aos 31 minutos, Djuric cabeceou na trave. Depois, perto do fim do primeiro tempo, Thiaw deu duas entradas inconsequentes em sequência e cometeu pênalti em Mota, permitindo que Pessina abrisse o placar. Nos acréscimos, após jogada de Colpani, foi a vez do próprio atacante português deixar o seu. Dessa forma, o Milan ia para o intervalo com uma desvantagem de dois gols.

O Milan não conseguia aproveitar a ausência do excelente goleiro Di Gregorio, que teve de ser substituído por lesão, e viu sua situação piorar quando Jovic agrediu Izzo e foi expulso, pouco após a volta do descanso. Ainda assim, o senso de urgência tomou os rossoneri, que – num cenário em que Rafael Leão estava apagado e vários atletas atuavam mal – centraram suas forças em Pulisic: primeiro, o norte-americano deu uma casquinha para Giroud diminuir e, já aos 88, marcou um golaço para empatar.

Os visitantes só não contavam com o ímpeto do Monza, que viria a balançar as redes mais duas vezes antes do apito final. Primeiro, quando Bondo recebeu passe de Maldini e colocou no ângulo de Maignan; depois, quando Colombo, emprestado pelos rossoneri, concluiu um contragolpe no apagar das luzes e deu números finais à pior atuação do Milan em 2024.

Lazio 1-2 Bologna

Gols e assistências: Isaksen (Immobile); El Azzouzi (Fabbian) e Zirkzee (Kristiansen)
Tops: Zirkzee e Skorupski (Bologna)
Flops: Provedel e Casale (Lazio)

No Olímpico, o Bologna mostrou grande força mental para conseguir um resultado importantíssimo. Os comandados do ítalo-brasileiro Thiago Motta sofreram muito na etapa inicial, mas reagiram ao momento negativo e conseguiram virar o confronto direto com a Lazio. Com isso, além de seguirem empatados em pontos com a Atalanta, quarta colocada, abriram expressiva vantagem sobre concorrentes por uma vaga na Champions League: sete sobre a Fiorentina, oito sobre os celestes e nove sobre o Napoli.

Apesar de Ferguson ter levado perigo com um forte chute logo aos 2 minutos de jogo, o Bologna sofreu muito com as investidas pelos lados, sobretudo com as do dinamarquês Isaksen, pelo direito. Aos 13, Immobile teve um gol anulado por impedimento, mas na casa dos 18 não houve o que fazer: Lucumí errou na saída de bola e o escandinavo aproveitou. Mais tarde, ele só não ampliou a conta porque Skorupski voou para espalmar um arremate.

A reação do Bologna também começou com um presente. Provedel mandou a bola no pé de Fabbian, ao tentar sair jogando curto, e El Azzouzi emendou para as redes. No fim do primeiro tempo, Lucumí se redimiu de seu erro crasso ao, em cima da linha, afastar o chute de Guendouzi que tinha endereço certo. Aí, após o jogo ficar parelho, a decisão se deu aos 78 minutos, quando Zirkzee tabelou com Kristiansen e apareceu na área para finalizar bonito, no cantinho, e decretar a quarta vitória consecutiva dos felsinei. Havia quase 12 anos que o time emiliano não batia a Lazio no Olímpico. O jejum acabou e a espera por disputa em grandes torneios europeus, o que não acontece desde 1999-2000, também parece perto do fim.

O Milan tropeçou no Monza e perdeu a oportunidade de assumir a vice-liderança da Serie A (AFP/Getty)

Atalanta 3-0 Sassuolo

Gols e assistências: Pasalic, Koopmeiners (Holm) e Bakker (Scalvini)
Tops: Carnesecchi e Zapata (Atalanta)
Flops: Pinamonti e Ruan (Sassuolo)

Contra o Sassuolo, a Atalanta não deu sopa para o azar. Com uma atuação convincente, marcada por exibições sólidas de jogadores em todas as faixas do campo, ganhou de maneira confortável e manteve o quarto lugar da Serie A. Os neroverdi, por outro lado, só não se encontram na zona de rebaixamento porque têm um jogo a menos do que o Verona, com quem estão empatados em pontos.

O primeiro gol do jogo saiu aos 22 minutos, quando Miranchuk bateu fraco e Consigli deu rebote. Ruan ficou parado, mas Pasalic não: se apresentou para concluir para as redes. Após ser vazado, o Sassuolo viu Carnesecchi fazer defesa complicada, cara a cara com Matheus Henrique, que bateu forte – a bola ainda tocou no travessão e foi afastada. Nos acréscimos, os visitantes tiveram a seu favor um pênalti por toque na mão de Scalvini. Pinamonti foi para a pelota, já que Berardi estava indisponível. O arqueiro pulou no canto esquerdo e pegou o chute rasteiro, mas a cobrança teve de ser repetida por invasão de Kolasinac. No segundo, o atacante encheu o pé no lado inverso, a meia altura, mas o goleiro buscou novamente.

No início do segundo tempo, aos 58 minutos, a Atalanta construiu uma bela jogada de pé em pé, que atravessou o campo na vertical e na horizontal, e Koopmeiners bateu de primeira, no ângulo de Consigli, matando o jogo. Miranchuk chegou a perder um gol com a meta escancarada, devolvendo para o arqueiro, mas não fez falta: aos 75, o substituto Bakker ainda arriscou de longe e fechou a conta graças a um desvio na zaga neroverde. O placar poderia ter sido mais elástico se, nos acréscimos, Scamacca não repetisse o erro do russo e demorasse uma enormidade para arrematar para a rede.

Napoli 1-1 Genoa

Gols e assistências: Ngonge (Di Lorenzo); Frendrup
Tops: Ngonge (Napoli) e Frendrup (Genoa)
Flops: Natan (Napoli) e Vásquez (Genoa)

Eis que o Napoli se tornou o primeiro time campeão italiano a mudar de técnico duas vezes na temporada seguinte ao título. Walter Mazzarri não resistiu aos pífios resultados e ao fraco futebol e foi demitido após somar apenas seis vitórias, três empates e oito derrotas em 17 jogos – Francesco Calzona, treinador da Eslováquia e ex-auxiliar azzurro, será seu substituto. Contra o Genoa, o que se viu foi mais do mesmo e um pontinho conquistado na bacia das almas.

O Napoli até teve a primeira boa chance do jogo, quando Kvaratskhelia ciscou para cima da marcação e finalizou para a defesa de Martínez, aos 3 minutos. Entretanto, o que se viu foi o habitual deserto de ideias do time, que ficou restrito aos chutes de média distância, como um outro do próprio georgiano e um de Anguissa, e às bolas alçadas à área. No geral, a defesa do Genoa conteve muito bem os atacantes partenopei.

No início do segundo tempo, Natan errou ao cortar a bola para a entrada da área e Frendrup aproveitou para chapar para as redes. Atrás no placar, o Napoli manifestou as suas dificuldades e teve a sua melhor chance numa cabeçada de Anguissa. Até que, aos 90 minutos, uma de suas poucas peças que está em alta – até porque segue no ritmo dos tempos de Verona – salvou a colheita. Vásquez deu espaço e, após uma ajeitada de Di Lorenzo numa pelota alçada, Ngonge girou para empatar.

O Bologna se deu bem no confronto direto com a Lazio e mostrou que segue firme na briga pelo quarto lugar (Getty)

Empoli 1-1 Fiorentina

Gols e assistências: Niang (pênalti); Beltrán (Mandragora)
Tops: Niang (Empoli) e Beltrán (Fiorentina)
Flops: Cacace (Empoli) e Faraoni (Fiorentina)

A Fiorentina vem caindo pelas tabelas: a vitória contra o Frosinone, no último fim de semana, foi apenas um lapso de uma péssima sequência, na qual o clube não ganhou nenhuma das outras seis partidas que disputou. Não à toa, se vê agora na sétima posição, a oito pontos da zona de classificação para a Champions League, justamente onde se encontrava antes de dar início ao péssimo momento. Já o Empoli segue invicto sob as ordens de Davide Nicola, graças a duas vitórias e três empates, e pode se vangloriar de ter levado a melhor sobre a Viola nos clássicos toscanos da atual temporada. Na ida, ganhou por 2 a 0, em Florença.

No primeiro tempo, a Fiorentina foi melhor. Os visitantes abriram o placar no Carlo Castellani aos 30 minutos, depois que Beltrán recebeu de Mandragora e girou para as redes. Perto do intervalo, Martínez Quarta ainda acertou a trave numa cabeçada.

A situação mudou de figura na segunda etapa. Logo nos primeiros minutos, Cancellieri teve chance cara a cara com Terracciano, mas atrasou para o goleiro. O ponta se redimiu um pouco depois, ao gingar para cima de Faraoni e cavar o pênalti que Niang converteu, aos 56. Dali em diante, nenhum dos times criou oportunidades cristalinas de marcar novamente, embora o Empoli tenha sido melhor e conquistado um valioso ponto na corrida pela permanência na elite.

Frosinone 0-3 Roma

Gols: Huijsen, Azmoun e Paredes (pênalti)
Tops: Svilar e Paredes (Roma)
Flops: Turati e Kaio Jorge (Frosinone)

Apesar do placar elástico, a Roma suou bastante para bater o Frosinone no estádio Benito Stirpe. Melhor no segundo tempo, a equipe giallorossa conquistou resultado importante e segue na cola de Atalanta e Bologna, que dividem a quarta posição: está quatro pontos atrás da dupla e continua firme na busca por vaga na Champions League. Os canários, por sua vez, ainda veem a zona de rebaixamento de perto.

Na primeira etapa, o Frosinone deu muito trabalho à Roma, sobretudo devido à inconsistência do garoto Huijsen na defesa. Antes dos 30 minutos, Soulé obrigou Svilar – provável novo titular romanista – a fazer ótima defesa e Kaio Jorge ainda teve três chances num mesmo lance: parou no arqueiro, na zaga e mandou o terceiro para fora. Eis que, aos 38, o beque holandês se redimiu, na força do ódio e na técnica: o garoto de 18 anos, que estava sendo vaiado pela torcida dos canários por ter rejeitado o empréstimo ao time por causa da Loba, decidiu sair conduzindo a bola e arriscar de longe. Fez um golaço e efetuou uma comemoração raivosa, que lhe rendeu cartão amarelo. E também a substituição no intervalo, já que também não vinha atuando bem.

Sem Lukaku, que também foi sacado no descanso e deu lugar a Pellegrini, a Roma adotou uma postura mais defensiva, aguardando o Frosinone atacar. As chances rarearam dos dois lados, até que o goleiro Turati entregou o ouro: aos 71 minutos, Cristante arriscou um chute de trajetória descendente e o arqueiro rebateu para frente. Azmoun não perdoou e aumentou. Com o jogo virtualmente decidido, a equipe visitante ainda fez o terceiro depois que Okoli bloqueou uma jogada de Baldanzi com o braço e cometeu pênalti. Paredes converteu a cobrança e deu números finais ao placar.

Com um ótimo Koopmeiners, a Atalanta segue em voo seguro na Serie A (Getty)

Torino 2-0 Lecce

Gols e assistências: Bellanova e Zapata (Vojvoda)
Tops: Bellanova e Zapata (Torino)
Flops: Pongracic e Kaba (Lecce)

Consolidado no meio da tabela da Serie A, o Torino tentará aproveitar a irregularidade de seus adversários para beliscar uma vaga em competições continentais – está firme na disputa por Europa League ou Conference League, embora distante da briga por Liga dos Campeões. No momento, ocupa a 10ª posição, a cinco pontos da Roma, sexta. O Lecce, por outro lado, segue quatro acima da zona de rebaixamento.

O futebol do Toro de Ivan Juric não é muito vistoso e isso não é nenhuma novidade. Mas tem sido eficaz. A não ser quando Milinkovic-Savic faz alguma besteira no gol – como quando soltou um cruzamento fácil nos pés de Piccoli, que só não marcou devido ao corte providencial de Masina. Depois desse susto, os granata e os giallorossi fizeram um pobre primeiro tempo, de poucas emoções.

Aos 50 minutos, porém, o Torino abriu o placar. No primeiro lance de perigo após o intervalo, Bellanova dominou uma bola espirrada e bateu forte para estufar a rede. Entre os 68 e os 70, o Lecce viu sua partida ir por água abaixo: Kaba desperdiçou chance cara a cara com Milinkovic-Savic e, na sequência, Pongracic foi expulso pela soma de cartões amarelos. Na cobrança da falta, Sanabria só não marcou porque Falcone efetuou uma defesaça em sua cabeçada. Porém, o arqueiro nada pode fazer na testada em diagonal de Zapata, que fechou a conta no Piemonte.

Udinese 1-1 Cagliari

Gols e assistências: Zemura (Ehizibue); Gaetano (Augello)
Tops: Zemura (Udinese) e Gaetano (Cagliari)
Flops: Giannetti (Udinese) e Zappa (Cagliari)

No confronto direto entre times ameaçados pelo rebaixamento, pontos divididos. E, pelo jeito como foi o jogo, a Udinese pode reclamar, já que criou o suficiente para vencer um Cagliari cínico, que também teve suas oportunidades num período do jogo e quase ficou em vantagem. Com o empate, os friulanos seguem a quatro pontos da zona de rebaixamento, ao passo que os sardos continuam no Z3.

O primeiro tempo foi quase todo da Udinese, que abriu o placar com um lindo chute de Zemura: o lateral do Zimbábue recebeu na área e acertou o ângulo. Depois, os bianconeri ainda puderam ampliar com uma potente cabeçada de Lucca, mas a bola passou ao lado esquerdo do gol de Scuffet. Perto do intervalo, o Cagliari cresceu e Lapadula obrigou Okoye a fazer uma boa defesa. O goleiro nigeriano só não conseguiu evitar que a violenta testada de Gaetano terminasse no fundo da rede.

Com moral após o empate, o Cagliari voltou melhor para o segundo tempo e viu Lapadula carimbar o travessão com um chute de direita. A Udinese, então, se reorganizou e criou as melhores oportunidades até o apito final, com Lucca e Samardzic, mas não conseguiu marcar outra vez, para a decepção de sua torcida.

Seleção da rodada

Carnesecchi (Atalanta); Dumfries (Inter), Djimsiti (Atalanta), Bastoni (Inter), Carlos Augusto (Inter); Folorunsho (Verona), Pessina (Monza), Koopmeiners (Atalanta), Éderson (Atalanta); Mota (Monza), Zirkzee (Bologna). Técnico: Simone Inzaghi (Inter).

Compartilhe!

Deixe um comentário