Claudio Gentile tornou-se um dos grandes ídolos da Juventus. Lá, somou quase 300 jogos e ganhou 11 títulos. Ganhou a reputação de ser um jogador duro, que não amolecia em divididas. A fama o colocou na oitava posição do ranking do jornal inglês The Times que escolheu os atletas mais rudes de todos os tempos. Ironicamente, Gentile significa “gentil”, em italiano.
O futuro jogador chegou à Itália aos oito anos, vindo da Líbia. Sua carreira começou na equipe juvenil do Varese e em 1971, aos 18 anos, foi emprestado ao Arona, da Serie D. Na temporada seguinte, Gentile retornou à Lombardia e se tornou titular. Em 1972-73, o time biancorosso, que havia sido rebaixado no ano anterior, encerrou a Serie B na sexta posição.
Ainda assim, Gentile se destacou e acabou vendido à Juventus. Meio-campista marcador, o jovem não teve chances na equipe titular porque disputava a posição com o capitão Giuseppe Furino. Acabou recuando e se adaptou para jogar na lateral-esquerda. O scudetto quase veio em sua primeira temporada em bianconero, mas a Velha Senhora terminou o campeonato dois pontos atrás da campeã Lazio.
O sucesso chegou junto do presidente Giampiero Boniperti. Ele se livrou do atacante Masiello e trouxe Scirea, da Atalanta, para a defesa. Com Zoff, Gentile, Furino e os artilheiros Damiani e Anastasi, a Juventus encerrou a temporada 1974-75 dois pontos à frente do Napoli, erguendo seu 16º scudetto. Com a chegada de Antonio Cabrini, em 1976, Gentile mudou novamente de posição. Ele chefiou a lateral-direita da Juventus nas conquistas da Serie A e Copa Uefa em 1977.
Convocado para a Copa do Mundo de 1978, na Argentina, a Nazionale derrotou os albicelestes por 1 a 0 com atuação exemplar de Gentile, que anulou o artilheiro Mario Kempes. A equipe acabou com o quarto lugar, após ser derrotada pelo Brasil. No Mundial seguinte, na Espanha, ele teve o trabalho de marcar dois dos melhores jogadores da competição: Zico e Maradona.
Taxada como lendária, a marcação perfeita sobre o futuro craque do Napoli também foi dura. Sobre o argentino, Gentile disse que “Futebol não é para bailarinas”. Apesar das faltas duras, o lateral foi expulso apenas uma vez durante sua carreira – e por colocar a mão na bola durante uma partida da Copa dos Campeões.
Antes de pendurar as chuteiras, ele jogou por mais três temporadas na Fiorentina e uma no Piacenza. Fora das quatro linhas, Gentile se tornou treinador da equipe sub-21 da Itália. Foi campeão europeu com a equipe que revelou De Rossi, Palombo e o artilheiro da competição, Gilardino. Ele também conduziu os azzurrini ao terceiro lugar nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. Dois anos depois, não conseguiu a classificação para a segunda fase do Campeonato Europeu e foi demitido por Guido Rossi, então comissário extraordinário da federação italiana.
Claudio Gentile
Nascimento: 27 de setembro de 1953, em Trípoli, Líbia
Posição: lateral-direito
Clubes como jogador: Arona (1971-72), Varese (1972-73), Juventus (1973-1984), Fiorentina (1984-87) e Piacenza (1987-88)
Títulos como jogador: Serie A (1975, 1977, 1978, 1981, 1982 e 1984), Coppa Italia (1979 e 1983), Copa Uefa (1977), Recopa Europeia (1984), Supercopa Uefa (1984) e Copa do Mundo (1982)
Seleção italiana: 71 jogos e 1 gol
DEUS DA MARCAÇÃO…
A camisa do Zico que o diga…rs
Grande defensor da história da Squadra Azzurra.
Mas tecnicamente quase era um Amaral Coveiro.
Era um grande marcador, seu estilo era muito bom de se ver.
Imagine ele marcando o Neymar, rsrsrs
ia matar o moleque na primeira paulada.
Já que estamos falando de defensores, eu humildemente peço para vcs o perfil de Giuseppe Bergomi, ja le sobre ele e gostaria de saber mas sobre esse grande atleta Italiano.
Tudo de bom a vcs.
O perfil de Bergomi tá nos planos para as próximas semanas, Dantas.
Abraço!
Valeu, Obrigado.
Terrific work! This is the type of information that should be shared around the web. Shame on the search engines for not positioning this post higher!
Nice site, nice and easy on the eyes and great content too.