Na 13ª rodada, Juventus e Inter frustraram aqueles que esperavam um confronto eletrizante pelo topo da tabela da Serie A – quer dizer, pela metade. O primeiro tempo do Derby d’Italia foi bem movimentado, com gols criados pelas duplas ofensivas das equipes, contrastando com últimos 45 minutos bem mornos. Melhor para os nerazzurri, que seguraram a arquirrival e se mantiveram na liderança do campeonato.
O resultado do clássico foi bom para o Milan, que reduziu a sua distância para a líder – agora, é de seis pontos. Ainda desfalcado, o Diavolo conseguiu vencer a boa Fiorentina em jogo com feito histórico. Francesco Camarda se tornou o jogador mais jovem a participar de um jogo na Serie A, apesar de pouco ter feito em campo.
Se nos rossoneri teve novidade, para os napolitanos foi dia de reencontrar um rosto conhecido. Walter Mazzarri voltou ao comando técnico e deu continuidade à sequência de bons resultados em estreias, por mais que a vitória em cima da Atalanta tenha vindo recheada de emoção.
Nessa briga por uma vaga na próxima Champions League, a propósito, a Roma demonstrou sua força caseira, com a quinta vitória consecutiva como mandante, e o excelente Bologna de Thiago Motta finalmente entrou na zona de competições europeias do torneio. A dupla está a apenas três pontos do Napoli, quarto colocado.
Confira essas e outras histórias no resumo da jornada!
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Juventus 1-1 Inter
Gols e assistências: Vlahovic (Chiesa); Martínez (Thuram)
Tops: Vlahovic (Juventus) e Martínez (Inter)
Flops: Nicolussi Caviglia (Juventus) e Dumfries (Inter)
Dois tempos que, na verdade, pareciam dois jogos completamente diferentes. No duelo mais aguardado da rodada, Juventus e Inter iniciaram com coragem o Derby d’Italia, mas frearam na ousadia após o intervalo. A divisão de pontos acabou favorecendo os nerazzurri, que mantiveram a primeira colocação da Serie A e já riscaram do calendário o duelo com os bianconeri em Turim. No segundo turno, a Velha Senhora possivelmente precisará dos pontos em Milão.
Allegri ousou: Nicolussi Caviglia iniciou como titular, já que Locatelli ainda não está 100% fisicamente, e diferentemente do que vinha acontecendo, Vlahovic também começou jogando, com Kean ficando de fora. E deu resultado: o sérvio demonstrou ainda estar em plena sintonia com Chiesa no primeiro gol do confronto, anotado aos 27 minutos. O ponta aproveitou o erro de Dumfries, avançou pela ala esquerda, tocou na grande área e, de primeira, com o pé direito, Dusan colocou no cantinho – num tento que lembrou bastante realizado por Rabiot em outro clássico.
Se de um lado a dupla de craques funcionou, do outro ela também não deixou a desejar. Na casa dos 33, Thuram conseguiu bater Bremer em velocidade e cruzou rasteiro. Martínez enganou Gatti com sua movimentação rápida e completou. São 27 gols em 2023 para Lautaro, que já é o terceiro interista com mais tentos em um ano, perdendo apenas para Diego Milito e Christian Vieri.
Bem, poucas palavras são o suficiente para descrever o segundo tempo. Apenas um chute durante 45 minutos. E nada mais.
Milan 1-0 Fiorentina
Gol: Hernandez (pênalti)
Tops: Hernandez e Maignan (Milan)
Flops: Beltrán e Sottil (Fiorentina)
Independentemente do resultado, um fato histórico certamente seria o mais lembrado desse confronto entre Milan e Fiorentina. Fenômeno das categorias de base, Francesco Camarda se tornou o jogador mais jovem a estrear na Serie A, com apenas 15 anos, 8 meses e 15 dias. Além disso, quebrou um recorde de ninguém menos que Paolo Maldini, que era, antes do atacante, o jogador mais jovem a atuar pelos rossoneri.
Enfim, dentro de campo, o Milan foi superior. No primeiro tempo, fez Terracciano trabalhar duas vezes, num petardo de Pulisic e numa cabeçada de Pobega, e marcou o seu gol. Nos acréscimos, Hernandez se infiltrou na grande área e foi derrubado por Parisi. O próprio francês foi para a cobrança e deslocou o arqueiro.
No segundo tempo, apesar de uma incrível chance que Jovic perdeu cara a cara com Terracciano, autor de outra grande defesa, o Milan foi alvo de ataques da Fiorentina – e aguentou a avalanche. Em meados da etapa complementar, um chute fortuito de González tocou em Tomori e raspou a trave de Maignan. Já nos acréscimos, o goleiro usou o rosto para evitar o empate violeta, em chute à queima-roupa de Mandragora. Foi o bastante.
Fenômeno da base do Milan, Camarda virou estreante recordista da Serie A, com menos de 16 anos de idade (Getty)
Atalanta 1-2 Napoli
Gols e assistências: Lookman (Hateboer); Kvaratskhelia (Di Lorenzo) e Elmas (Osimhen)
Tops: Di Lorenzo e Kvaratskhelia (Napoli)
Flops: Carnesecchi (Atalanta) e Politano (Napoli)
Mazzarri reestreou como treinador do Napoli e contou com um pouco de sorte para sair com os três pontos de Bérgamo. Depois de suportar uma baita pressão da Atalanta na primeira metade da segunda etapa, os partenopei acertaram um único chute no gol nos minutos sucessivos. O suficiente para retomarem a frente do placar e aumentaram para três pontos a sua vantagem na quarta posição da liga.
Em um raro momento, Kvaratskhelia aproveitou o cruzamento na medida de Di Lorenzo e cabeceou como um centroavante nato. E, no final do primeiro tempo, o time de Khvicha desperdiçou uma série de oportunidades que, por pouco, não fizeram falta. Outra perda foi a do lateral-esquerdo Olivera, que só deve voltar a atuar em 2024.
A Dea correu atrás do prejuízo com um gol construído de forma parecida à do rival: a diferença é que Lookman testou para o chão. O lance animou os mandantes, que chegaram a ter um tento anulado de Pasalic e chegaram a colocar os adversários nas cordas. Por fim, uma vacilada terrível de Carnesecchi deu a posse de graça para os napolitanos, e Elmas não desperdiçou a entregada, de bandeja. A assistência foi de Osimhen, que retornou de lesão após um mês e meio. Curiosamente, o nigeriano deixou de lado a sua célebre mascara dessa vez.
Roma 3-1 Udinese
Gols e assistências: Mancini (Dybala), Dybala (Lukaku) e El Shaarawy (Bove); Thauvin (Payero)
Tops: Dybala e Lukaku (Roma)
Flops: Samardzic e Zamura (Udinese)
A quinta vitória consecutiva em casa fez a Roma de José Mourinho alcançar a quinta colocação e entrar de vez na briga por uma vaga na próxima Champions League. Recebendo a Udinese, os giallorossi tiveram controle, apesar de não terem criado muitas oportunidades. Perto do fim da partida, os friulanos cederam à pressão, sucumbiram a uma Loba que tem o terceiro melhor desempenho da Serie A nas sete últimas rodadas, atrás apenas de Inter e Juventus, e perderam apenas sua segunda partida como visitantes neste campeonato.
A estrela do dia foi Dybala, claro. Com ele em campo, a Roma tem média de 1,8 ponto por partida; sem ele, de apenas 1,2/jogo. O argentino começou o show logo aos 20 minutos, colocando a bola na cabeça de Mancini, que abriu o placar. La Joya se apagou um pouco depois que o ritmo da peleja diminuiu. Com o tempo, a Udinese equilibrou as ações e Thauvin devolveu na mesma moeda, recebendo um cruzamento perfeito de Payero.
Os bianconeri ergueram o muro após o empate, mas foram frustrados nos minutos finais – para tanto, foram fundamentais as entradas de Bove e El Shaarawy. Aos 81, após ótima troca de passes dos romanistas, que terminou em um golaço de Dybala, a Udinese se perdeu. Na casa dos 90, foi a vez de Lukaku participar outra vez com bom pivô no lance que resultou no terceiro da Roma, em uma bela chapada da entrada da área, bem característica do Pequeno Faraó.
O surpreendente retorno de Mazzarri ao Napoli começou com uma grande vitória sobre a Atalanta, em Bérgamo (Getty)
Bologna 2-0 Torino
Gols: Fabbian e Zirkzee
Tops: Fabbian e Zirkzee (Bologna)
Flops: Gemello e Tameze (Torino)
Restam poucos elogios ainda a serem feitos ao trabalho de Thiago Motta no Bologna. Grande outsider desta Serie A, com cerca de um terço do campeonato o time emiliano vai se consolidando como capaz de brigar por vaga em competições europeias: divide a quinta posição com a Roma e está a apenas três pontos do G4. Dessa vez, os rossoblù foram competentes e se impuseram na reta final de um jogo parelho com o Torino, 12º colocado.
O Toro, a bem da verdade, foi melhor no primeiro tempo. Aos 18 minutos, os grenás chegaram a balançar as redes com um petardo de Vlasic, mas o gol foi anulado porque Zapata, em posição de impedimento, estava na trajetória da bola. Depois, o time de Ivan Juric – que fez boa dupla de volantes com Thiago Motta no Genoa, no fim da década de 2000 – seguiu tentando anotar o seu tento, mas a pontaria não estava calibrada.
No segundo tempo, o Torino jogou a boa atuação no lixo já aos 56 minutos. Beukema buscou a infiltração de Fabbian, estreando como titular, e o meia formado pela Inter aproveitou o atraso de Tameze na recomposição e a atabalhoada saída de gol do jovem arqueiro Gemello, escalado de surpresa na vaga do contestado Milinkovic-Savic: ratificando o problema que tem debaixo das traves, o time grená foi vazado e não reagiu. O Bologna soube administrar a vantagem e, no finalzinho, um lançamento desviado de Lykogiannis serviu para armar o contragolpe concluído por Zirkzee, que já chegou ao quinto tento nesta Serie A.
Salernitana 2-1 Lazio
Gols e assistências: Kastanos e Candreva (Kastanos); Immobile (pênalti)
Tops: Kastanos e Candreva (Kastanos)
Flops: Zaccagni e Cataldi (Lazio)
Finalmente a Salernitana conseguiu vencer seu primeiro jogo na Serie A – e com grande roteiro. Contra um adversário bem complicado, virou a partida e contou com um tempero especial da lei do ex para garantir seus primeiros três pontinhos da temporada. Enquanto isso, os biancocelesti ficam cada vez mais distantes da zona de classificação para as competições europeias.
A Salernitana começou melhor no jogo e assustou duas vezes, incluindo com um chute de Bohinen que explodiu no travessão. No entanto, em pênalti desastrado de Gyömbér, Immobile pode se tornar o primeiro jogador a marcar 100 gols fora de casa pela Serie A. Porém, no segundo tempo, a equipe de Pippo Inzaghi voltou aos eixos e dominou a trupe de Maurizio Sarri.
Aos 55 minutos, Kastanos aproveitou o rebote da defesaça de Provedel, em cabeçada de Candreva, e empatou. Endiabrado, o ex-ponta da Lazio chegou a perder uma chance inacreditável, cara a cara com o arqueiro, e se redimiu com um chutaço, cheio de veneno, de bem longe. O efeito enganou o goleiro e garantiu a virada dos donos da casa. Isso porque, pouco antes, Zaccagni desperdiçou uma oportunidade com a baliza aberta e ainda se machucou ao tentar se esticar na conclusão. Apesar do triunfo, a Salernitana segue na lanterna da Serie A, enquanto os capitolinos ocupam a 11ª posição.
Novamente fundamental, Dybala foi o grande nome da vitória da Roma sobre a Udinese, no Olímpico (AFP/Getty)
Empoli 3-4 Sassuolo
Gols e assistências: Caputo (pênalti), Fazzini, Viña (contra); Pinamonti, Matheus Henrique (Toljan), Berardi (pênalti) e Berardi (Viña)
Tops: Berardi e Toljan (Sassuolo)
Flops: Cancellieri e Ismajli (Empoli)
Apesar de sofrer três gols, o Sassuolo conseguiu dar fim à sequência de jogos sem vitórias na Serie A e vai passar a semana respirando mais aliviado. Agora com cinco pontos de vantagem para a zona de rebaixamento, deixou o Empoli lá, encostado com Verona e a Salernitana. E, mais uma vez, o destaque dos neroverdi foi o ídolo máximo Berardi.
Como vinha sendo frequente, os emilianos saíram atrás do placar – e com direito a aplicação dupla da lei do ex. Em pênalti cometido por Viti, ex-azzurro, Caputo, ex-neroverde, bateu forte e venceu Consigli. Não demorou muito para Pinamonti, que também atuou pelo time da Toscana, subir alto e empatar, de cabeça.
E se o camisa 9 do Sassuolo voou, Matheus Henrique, com apenas 1,75m de altura, recebeu cruzamento na medida de Toljan e virou a partida para os visitantes justamente no jogo que marcava o seu retorno aos campos após um mês e meio no estaleiro. Ainda no primeiro tempo, Fazzini empatou para o Empoli em chute de fora da área, deixando o goleirão Consigli pregado.
Na segunda etapa tivemos um novo pênalti, desta vez para o visitantes – sofrido por Toljan, que já havia fornecido uma assistência e feito ótimas coberturas sobre Ismajli e Cancellieri, evitando gols adversários. Berardi, exímio cobrador, só deslocou Berisha e devolveu a liderança para o Sassuolo. Faltando 10 minutos para o fim, o jogo ainda tinha o que entregar. Foram registradas duas bolas na trave, uma para cada lado. O Empoli teve, momentaneamente, mais sorte: no rebote do chute de Gyasi, Kovalenko arrematou e Viña tirou a bola de Consigli, marcando contra. Parecia um empate decidido. Mas não era.
Nos acréscimos, Viña se redimiu – de novo. Assim como contra a Salernitana, na rodada anterior, quando falhou nos dois gols dos adversários e forneceu uma assistência para firmar o empate, o uruguaio efetuou um cruzamento que atravessou a área do Empoli e chegou em Berardi. Mimmo não desperdiçou a oportunidade e, contrariando expectativas, bateu de direita. O camisa 10 ainda contou com um desvio para vencer o goleiro e matar o jogo.
Frosinone 2-1 Genoa
Gols e assistências: Soulé (Oyono) e Monterisi (Brescianini); Malinovskyi (Frendrup)
Tops: Soulé e Monterisi (Frosinone)
Flops: Martínez e Thorsby (Genoa)
O sonho é real. Nas outras duas vezes em que disputou a Serie A, o Frosinone não conseguiu a permanência na elite, mas a sua torcida acredita que isso é possível em 2023-24. Pudera: com apenas um terço do campeonato disputado, o time gialloblù já ganhou cinco partidas, tantas quanto no descenso de 2019 e três a menos do que em 2016. O caminho é longo, mas os canários tem ótimas perspectivas pela frente e resultados como o de domingo, contra o Genoa, reforçam este sentimento. A vitória no confronto direto levou os ciociari à nona posição e relegou os grifoni à 15ª.
O jogo começou ruim para o Frosinone, que só não sofreu dois gols em menos de 10 minutos porque a pontaria de alguns jogadores do Genoa não estava calibrada: Puscas e Frendrup, sozinhos, perderam chances inacreditáveis. Aí, aos 34, o prodígio Soulé arriscou um chute de fora da área e Martínez aceitou, engolindo um frangaço. A resposta dos rossoblù foi imediata e possibilitada apenas porque a bola caiu nos pés de um dos maiores “kickers” do futebol mundial. Do meio da rua, o ucraniano Malinovskyi acertou uma pancada no ângulo e não ofereceu qualquer possibilidade de defesa a Turati.
A etapa complementar foi de bastante trocação. Enquanto Ibrahimovic desperdiçou ótima oportunidade para o Frosinone logo aos 46, o Genoa viu Thorsby errar um “pênalti em movimento” e Malinovskyi, em ousada cobrança de falta, carimbar a forquilha. Eusebio Di Francesco, então, sacou a vitória do banco de reservas, já que as entradas de Brescianini no lugar de Bourabia e de Monterisi no lugar de Marchizza se revelariam fundamentais. O segundo citado, a propósito, tomou o posto do lateral-esquerdo, e, mesmo zagueiro de origem, foi atuar no flanco destro – o ganês Oyono mudou de lado. Isso não o impediu de atacar a área adversária e, aos 94, garantir o triunfo gialloblù.
Embalado por nomes como Zirkzee, o Bologna mostra que pode brigar por vaga em competições europeias (Getty)
Cagliari 1-1 Monza
Gols e assistências: Dossena; Maric (Kyriakopoulos)
Tops: Dossena (Cagliari) e Maric (Monza)
Flops: Lapadula (Cagliari) e Mota (Monza)
O simpático Claudio Ranieri chegou aos 450 jogos como treinador na primeira divisão da Itália. A marca, porém, não foi acompanhada de uma exibição tão inspirada de seus comandados. Um bom primeiro tempo foi o suficiente para abrir o placar, mas o desempenho caiu e o bom Monza empatou em 1 a 1 pela terceira vez em quatro jogos.
Dossena, que faz ótima temporada, contou com um pouco de sorte para aproveitar o rebote de uma bola cruzada na área e mandar para o fundo das redes. Era o melhor momento dos sardos no jogo, já que Viola obrigou Di Gregorio a trabalhar e a ficar atento. Mas, no lado oposto, Scuffet também precisou sujar o uniforme. Ao longo da partida, o arqueiro fez três defesas importantes.
Em crescimento na etapa complementar, o Monza descolou o empate em cobrança de escanteio, aos 60 minutos. Maric, que entrara em campo pouco tempo antes, cabeceou firme o ótimo cruzamento de Kyriakopoulos e dividiu os pontos na Sardenha. E olha que os bagai ainda acertaram o travessão em dois lances fortuitos, o que castigaria em demasia um Cagliari que, graças ao empate caseiro, pelo menos saiu da zona de rebaixamento.
Verona 2-2 Lecce
Gols e assistências: Ngonge (Djuric) e Djuric (Terracciano); Oudin e González (Blin)
Tops: Djuric (Verona) e Falcone (Lecce)
Flops: Hien (Verona) e Dorgu (Lecce)
Verona e Lecce tiveram boa largada no campeonato, mas caíram de rendimento nas rodadas sucessivas: o Hellas não ganha desde a segunda jornada; os apulianos, desde a quinta. Nesse cenário, o empate era o resultado mais esperado e foi justamente o que ocorreu.
Mesmo jogando fora de casa, o Lecce teve a vantagem duas vezes sobre o time de Marco Baroni, técnico artífice de sua salvação em 2022-23. Aos 30 minutos, Oudin aproveitou erro de Hien na saída de bola e encheu o pé para estufar a rede. Montipò, com duas defesas, manteve o Verona vivo em campo e, perto do intervalo, o primeiro empate foi desenhado. Dorgu falhou, Djuric aproveitou para acionar Ngonge e o belga surpreendeu Falcone com um chute no canto defendido pelo arqueiro.
No segundo tempo, o jogo continuou parelho. O Lecce achou o seu gol aos 69 minutos, quando González arriscou e contou com desvio no meio do caminho para bater Montipò. O empate do Verona saiu da cabeça do gigante Djuric, que aproveitou um cruzamento para, do alto de seu 1,99m, testar no canto de Falcone. Na partida, o goleiro do Lecce ainda se destacou com duas defesaças ante Duda: quando o duelo estava em 1 a 1, voou para mandar um petardo para escanteio; já no finalzinho, foi a vez de ter tempo de reação para rebater um arremate de curta distância. Assim, garantiu ponto vital para os giallorossi.
Seleção da rodada
Maignan (Milan); Monterisi (Frosinone), Dossena (Cagliari), Mancini (Roma); Toljan (Sassuolo), Bove (Roma), Fabbian (Bologna), Candreva (Salernitana); Berardi (Sassuolo), Dybala (Roma), Soulé (Frosinone). Técnico: Eusebio Di Francesco (Frosinone).
