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Top 100 Serie A: 70-61

Não perca a conta: já estamos na quarta parte do nosso especial com os 100 maiores jogadores da história da Serie A das últimas cinco décadas. Estamos quase completando metade deste álbum, hein?

Top 100 Serie A

>>> 100-91 | 90-81 | 80-71

70º – Dejan Stankovic

Posição: meio-campista
Clubes na Serie A: Lazio (1998-04) e Inter (2004-13)

Em 15 anos de Serie A, Stankovic foi um dos coadjuvantes mais importantes do campeonato. A prova disso é que, quase sempre como titular, o sérvio, amado pelas torcidas de Lazio e Inter, acumulou uma quantidade invejável de títulos: Deki conquistou 17, incluindo seis Serie A. O meia figura entre os 20 maiores vencedores da competição e, ao lado de Walter Samuel, é o estrangeiro que mais vezes levantou a taça. Para completar, o “Drago” ainda é um dos 10 estrangeiros com o maior número de jogos pelo Italiano (368), sempre mostrando muita dedicação, raça e técnica refinada na meia cancha.

69º – Júlio César

Posição: goleiro
Clubes na Serie A: Chievo (2005) e Inter (2005-12)

Um dos principais goleiros do Brasil da história recente, Júlio César ganhou destaque entre os melhores do mundo em sua posição graças a sua passagem pela Itália. Após passar alguns meses treinando no Chievo, o ex-jogador foi defender a Inter, clube pelo qual disputou 300 partidas e conquistou 15 títulos, incluindo um pentacampeonato da Serie A. Seu melhor desempenho aconteceu na temporada 2009-10, ano no qual a Beneamata faturou a Tríplice Coroa, com Julione fazendo valer o apelido de ‘L’Acchiappasogni’ – literalmente, “o apanhador de sonhos”.

68º – David Trezeguet

Posição: atacante
Clubes na Serie A: Juventus (2000-06 e 2007-10)

10 anos, 320 partidas e 171 gols. Mais do que o parceiro de Alessandro Del Piero, Trezeguet foi ídolo em Turim. Por seus gols, sua entrega, liderança, mas, especialmente, lealdade. Não abandonou o clube no seu pior momento, jogou a segunda divisão e ainda contribuiu bastante depois do retorno à elite. O franco-argentino foi protagonista na campanha do título em 2000-01, foi eleito o melhor jogador daquela Serie A e, não fossem os problemas físicos das últimas três temporadas, teria grandes chances de ter sido o segundo maior artilheiro da história da Vecchia Signora – hoje é o quarto, sete gols atrás de Roberto Bettega e a doze de Giampiero Boniperti. Não importa: ainda assim, “Trezegol” é o maior artilheiro estrangeiro da história bianconera e um dos 50 maiores goleadores da história da Serie A.

67º – Preben Elkjaer Larsen

Posição: atacante
Clubes na Serie A: Verona (1984-88)

Peça importante da forte Dinamarca da década de 1980, Elkjaer Larsen foi um dos principais donos do histórico scudetto do Verona, conquistado em 1985 –  algo único, já que nunca um clube vindo de uma cidade que não é capital de sua região repetiu o feito. O atacante não foi o artilheiro do time (foi o terceiro da lista, atrás de Giuseppe Galderisi e Hans-Peter Briegel), mas anotou alguns dos tentos mais importantes da conquista, incluindo um gol descalço contra a Juventus e o que valeu o título, contra a Atalanta. Um dos atacantes mais perigosos da Serie A, o “Cavalo Doido” ainda permaneceu outros três anos no Hellas e foi segundo colocado da Bola de Ouro após o título dos butei.

66º – Gabriele Oriali

Posição: volante
Clubes na Serie A: Inter (1970-83) e Fiorentina (1983-87)

Oriali foi um jogador tão importante que mereceu uma música em sua homenagem. Um dos principais meio-campistas marcadores do futebol dos anos 1970 e 1980, Lele virou sinônimo da posição de “mediano”: mediano é o nome que os italianos dão ao jogador que tem a função de bloquear as ações adversárias e reconstruir o jogo da equipe, algo comparável ao que se convencionou chamar de primeiro volante no Brasil. Craque nesse quesito, Oriali desenvolveu carreira sólida na Inter e na Fiorentina, pavimentando com os nerazzurri o caminho que o levou a ser titular na campanha do tricampeonato mundial com a Itália, em 1982.

65º – Toninho Cerezo

Posição: meio-campista
Clubes na Serie A: Roma (1983-86) e Sampdoria (1986-92)

Conquistar títulos importantes por dois times diferentes não é para muitos. Se as equipes em questão não forem Inter, Juventus e Milan é que a lista se reduz ainda mais. Cerezo não só conseguiu essa façanha como foi peça importantíssima para  Roma e Sampdoria: primeiro, o meia de passadas largas chegou à Cidade Eterna barrando Carlo Ancelotti para ser titular durante três anos e colocar a loba giallorossa entre as grandes equipes do futebol europeu, faturando duas Copas da Itália e um vice da Copa dos Campeões. A partir de 1986, em Gênova, Pluto participou do ambicioso projeto doriano e viveu seis anos do período de ouro da Samp. Foi dele um dos gols que deram a vitória sobre o Lecce e garantiram o único scudetto dos blucerchiati.

64º – Diego Simeone

Posição: volante
Clubes na Serie A: Pisa (1990-91), Inter (1997-99) e Lazio (1999-2003)

Além de ser um dos grandes técnicos do futebol mundial, El Cholo Simeone também foi um dos principais meias defensivos de seu tempo. O volante argentino, reconhecido por sua garra e marcação implacável, chegou à Itália muito cedo e viveu todos os estágios de evolução de um jogador: atuou pelo pequeno Pisa e foi rebaixado à Serie B; voltou anos depois e se tornou titular de uma Inter forte, vice-campeã nacional e vencedora da Copa Uefa para atingir seu auge em uma Lazio histórica. Peça fundamental para o esquema de Sven-Göran Eriksson, Simeone ainda marcou cinco gols na reta final da Serie A 1999-2000, que ajudaram a garantir o scudetto para a equipe de Roma no ano do seu centenário.

63º – Diego Milito

Posição: atacante
Clubes na Serie A: Genoa (2008-09) e Inter (2009-14)

Para ter sua primeira experiência no futebol italiano, Milito precisou que os documentos que confirmavam sua contratação pelo Genoa fossem atirados para dentro do prédio em que eram homologadas as transferências – o tempo estava se esgotando. O Príncipe virou ídolo com a camisa rossoblù, foi vice-artilheiro da Serie A em 2009 e levou a equipe à Liga Europa. No entanto ele foi ser ídolo em um time maior: no ano seguinte foi o grande nome da Tríplice Coroa da Inter e, mais uma vez, segundo colocado na artilharia do Italiano. Milito permaneceu sendo importante para os nerazzurri em mais quatro temporadas e colocou seu nome na história do dérbi de Milão por ter sido um dos únicos três jogadores a terem feito uma tripletta no clássico.

62º – Dida

Posição: goleiro
Clubes na Serie A: Milan (2000-01 e 2002-10)

Dida foi outro dos grandes goleiros da história recente do Brasil que ganhou notoriedade nos muitos anos em que viveu na Itália. Em uma década de Milan, o alagoano ganhou o respeito da torcida por exibir incrível segurança debaixo das traves e por ser um grande pegador de pênaltis. Dida disputou mais de 300 partidas pelo Diavolo e, embora tenha falhado bastante na reta final de sua passagem pelo Belpaese, se estabeleceu como um dos grandes goleiros de seu tempo. Por isso, merece ocupar esta lista mesmo que só tenha conquistado uma Serie A – em seus dias de rossonero, o Milan venceu mais títulos continentais.

61º – Giorgio Chinaglia

Posição: atacante
Clubes na Serie A: Lazio (1969-71 e 1972-76)

Considerado o maior jogador da história da Lazio, Chinaglia foi o principal jogador do primeiro e incontestável scudetto celeste. Na temporada de ouro da equipe, marcou 24 gols em 30 jogos, média invejável para qualquer atacante, e se tornou artilheiro daquela Serie A. O “grito de batalha” foi o líder e símbolo absoluto daquela Lazio e ainda foi responsável pelo gol do título, contra o Foggia. O artilheiro, inclusive, é símbolo de uma equipe que se superou para chegar ao scudetto, já que pouco antes disputara a segundona – da qual Chinaglia também foi goleador. Em um dérbi da capital, o atacante apontou o dedo contra a torcida romanista após marcar um gol, criando uma das imagens mais marcantes da história do futebol italiano.

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