A 25ª rodada da Serie A era uma daquelas jornadas capazes de mudar a sorte do campeonato. Afinal, além de jogos de relevo, como aqueles entre Napoli e Lazio, Roma e Juventus e Fiorentina e Milan, estavam programados também confrontos diretos como Torino-Bologna, que brigam por vaga na Conference League, e Spezia-Verona e Sampdoria-Salernitana, na parte baixa da tabela. No fim das contas, a produção ofensiva foi bem abaixo da média do certame, já que apenas 16 gols foram marcados, mas os resultados mantiveram as disputas aquecidas. Confira a nossa análise logo abaixo.
>>> Classificação e artilharia da Serie A
Napoli 0-1 Lazio
Gol: Vecino
Tops: Vecino e Romagnoli (Lazio)
Flops: Kvaratskhelia e Lobotka (Napoli)
Depois de oito partidas, o Napoli voltou a deixar pontos pelo caminho na Serie A. Em um jogo bastante equilibrado e muito disputado fisicamente, a Lazio entregou aos líderes do campeonato a sua segunda derrota na competição e a primeira jogando no Diego Armando Maradona.
O jogo começou com uma troca muito grande no controle das ações e sem tantas jogadas de perigo. Aos poucos, o Napoli conseguiu o comando da partida, mas pecou demais na hora de finalizar, não aproveitando boas oportunidades em transição e os ótimos pivôs de Osimhen. A Lazio chegava mais esporadicamente, mas quase abriu o placar com Vecino ainda no primeiro tempo – Di Lorenzo cortou, em cima da linha, a cabeçada do uruguaio.
No retorno para a segunda etapa, vimos o Napoli de todo o campeonato: dominante, agressivo, muito rápido nos contra-ataques. Criou para marcar um ou dois gols. Não marcou. Em um mesmo lance, Osimhen parou na trave e Kim, num milagre de Provedel. Na sequência, Vecino, que teve a melhor chance do primeiro tempo, aproveitou uma bola afastada por Kvaratskhelia e pegou de primeira, marcando um golaço.
No fim das contas, a Lazio somou vitória fundamental e se fortaleceu na briga pela vaga na Liga dos Campeões: agora, ocupa a terceira posição no campeonato. Já o líder não deve ter maiores problemas para confirmar o título, já que a vantagem ainda é muito grande (caiu para 15 pontos), mas precisa ter o cuidado de finalizar de maneira adequada cada partida daqui para frente.
Roma 1-0 Juventus
Gol e assistência: Mancini (Cristante)
Tops: Mancini e Ibañez (Roma)
Flops: Kean e Vlahovic (Juventus)
No grande jogo da rodada, a Roma derrotou a Juventus no Olímpico, numa noite tensa e de ritmo alto, apesar de muitos erros técnicos. A Roma vinha de atuações consistentes ante Verona e Salzburg antes de tropeçar na Cremonese, e precisava de uma vitória contra a Juve – pelo resultado, obviamente, mas também pelo fator confiança. Já a Velha Senhora emendara uma sequência positiva, com seis vitórias e um empate, e tentava retornar à briga por uma vaga na próxima Liga dos Campeões, mesmo após a punição que lhe tirou 15 pontos por fraude fiscal.
No começo da peleja, a Juventus teve mais posse, mas não conseguiu criar com eficiência. Já a Roma esperava a rival em bloco baixo e tinha em Wijnaldum uma nova cara para pressionar e tentar recuperar a bola antes de acelerar o jogo. A única chance real de gol no primeiro tempo veio com Rabiot, que completou cruzamento de Danilo e obrigou Rui Patrício a realizar grande defesa – a pelota ainda tocou na trave.
Depois do intervalo, a Juventus voltou com outro ritmo e estava começando a se impor na partida, quando Mancini recebeu a bola no centro do gramado e teve liberdade para avançar. O zagueiro carregou e, da entrada da área, finalizou cruzado, com muita força, sem nenhuma chance para Szczesny. Depois do gol, José Mourinho baixou ainda mais suas linhas e a característica de um duelo de ataque contra defesa se intensificou, com a Roma aparentemente mais concentrada no seu objetivo – manter a vantagem.
Com uma defesa de área sólida e boa partida do trio formado por Mancini, Smalling e Ibañez, a Roma obrigou a Juventus a encontrar alternativas. Cuadrado cobrou falta perigosa na trave e, depois, Di María fez Rui Patrício executar grande intervenção após finalização de longa distância. Por fim, Vlahovic teve sua chance de balançar as redes numa cobrança de escanteio. Mesmo com uma pressão grande da Velha Senhora, a Loba se segurou. Kean ainda ajudou, entrando aos 89 minutos de jogo e sendo expulso após pouco mais de 30 segundos no campo, por agressão.
No fim das contas, se confirmou a vitória gigantesca da Roma, que voltou para a zona de classificação para a Liga dos Campeões e agora vai receber a Real Sociedad na quinta-feira, pelas oitavas de final da Liga Europa, com maior tranquilidade. Já a Juventus teve sua boa fase encerrada, mas não terá muito tempo para lamentar, já que recebe o Freiburg, em Turim, também pela Europa League.
Inter 2-0 Lecce
Gols e assistências: Mkhitaryan (Barella) e Martínez (Dumfries)
Tops: Barella e Martínez (Inter)
Flops: Pezzella e Umtiti (Lecce)
Depois do tropeço contra o Bologna, a Inter precisava de uma atuação sólida contra o Lecce no San Siro e conseguiu. Em uma partida em que a equipe começou muito forte, trabalhando bem as transições com seus meias, se destacaram a capacidade de gerar jogo de Martínez e as ótimas atuações dos alas Gosens e Dumfries. O time da Apúlia tentou sair para o contra-ataque esporadicamente, sempre tendo em Ceesay uma referência para a ligação direta, mas pouco incomodou a meta defendida por Onana.
O primeiro tempo começou com a Inter fazendo a bola circular de um lado ao outro do campo, até encontrar a oportunidade para finalizar. Çalhanoglu, com um arremate da entrada da área; Dzeko, em cabeçada perigosa; e Gosens, em chute cruzado, levaram perigo à meta defendida por Falcone. O gol saiu aos 29 minutos, em linda jogada coletiva, que contou com o pivô de Lautaro, a ultrapassagem de Gosens e a ajeitada de Barella para Mkhitaryan encontrar o ângulo direito.
No segundo tempo, logo nos primeiros minutos, Dumfries disparou pela direita e cruzou na medida para Lautaro marcar o seu 14º gol na Serie A. Destaque da equipe na temporada passada, o holandês vem sofrendo com falta de confiança e o bom jogo que fez deve lhe ajudar na sequência da temporada – vale destacar que essa foi a terceira assistência do ala na competição. No restante da partida, tivemos controle total da Inter, que se manteve na segunda colocação e voltou a abrir vantagem para o Milan na disputa direta por uma vaga na próxima Liga dos Campeões.
Fiorentina 2-1 Milan
Gols e assistências: González (pênalti) e Jovic (Dodô); Hernandez (Saelemaekers)
Tops: Igor e Amrabat (Fiorentina)
Flops: Rebic e Thiaw (Milan)
Depois de uma melhora considerável no desempenho e quatro jogos consecutivos sem sofrer gols, o Milan voltou a jogar muito mal contra a Fiorentina, em Florença. Os donos da casa, por outro lado, encaixam seu melhor momento na temporada, com atuações sólidas na Serie A e na Conference League.
Marcado pelas homenagens ao zagueiro Astori, morto há cinco anos, o jogo começou animado, com um Milan confiante e que restabeleceu o lado esquerdo como sua principal força ofensiva. Mas, pouco a pouco, a Fiorentina foi crescendo no duelo e poderia ter saído na frente já na etapa inicial. Primeiro com González, em finalização de média distância, e depois com Bonaventura, que quase concretizou a lei do ex, mas teve o gol negado por Tomori, que efetuou corte em cima da linha.
Na volta do intervalo, no entanto, não deu para o Milan escapar. No primeiro minuto da segunda etapa, Ikoné disparou pelo lado direito, deixou Tomori na saudade e o zagueiro cometeu pênalti. González cobrou com muita categoria, sem chances para Maignan. O Milan tentou reagir e chegou com perigo em duas oportunidades. Primeiro com Giroud, após cobrança de escanteio; depois com Hernandez, que recebeu lindo lançamento de Tomori, mas parou em Terracciano.
A Fiorentina continuou muito perigosa na partida e buscando o segundo gol. Maignan parou Jovic em jogada de bola parada, mas, poucos minutos, depois nada pode fazer quando Dodô disparou pela direita e achou cruzamento na medida para o centroavante completar para o fundo da rede. O Milan descontou com Hernandez, já nos últimos minutos dos acréscimos, mas não havia tempo para mais nada. A Viola se afastou de vez da parte de baixo da tabela e o Milan caiu para a quarta colocação, empatado com a Roma.
Atalanta 0-0 Udinese
Tops: Ruggeri (Atalanta) e Silvestri (Udinese)
Flops: Hojlund (Atalanta) e Arslan (Udinese)
Em Bérgamo, a Atalanta recebeu a Udinese e tinha o intuito de afastar a sua péssima forma recente – uma vitória e três derrotas nas rodadas anteriores. Contudo, Silvestri tinha outros planos e impôs mais um tropeço para a Dea, que se vê cinco pontos distante do G4. A equipe de Gian Piero vai precisar recuperar rendimento e efetividade se quiser sonhar de verdade com a disputa da maior competição de clubes da Europa na próxima temporada.
O jogo começou bastante aberto e, no primeiro tempo, os visitantes tiveram suas chances com Lovric e Success, em jogadas bem construídas, e a melhor delas com Beto, após erro crasso de Djimsiti. No entanto, o atacante português se atrapalhou e Musso impediu o gol. A Atalanta chegou aqui e ali, mas sem muito volume ofensivo e com pouca eficácia na decisão final.
O segundo tempo já apresentou um cenário bastante diferente, com a Atalanta tendo maior produção ofensiva. Boga e Éderson entraram no jogo, se procuraram e levaram o time a viver um novo momento. Com isso, Lookman e Hojlund tiveram mais toques na bola próximo ao gol da Udinese e Silvestri, em brilhante atuação, negou diversas chances aos nerazzurri. Muriel também saiu do banco com vontade, mas parou no goleiro da Udinese. O resultado ficou de ótimo tamanho para os friulanos, que continuam sonhando com uma vaga na Conference League.
Torino 1-0 Bologna
Gol e assistência: Karamoh (Sanabria)
Tops: Schuurs e Linetty (Torino)
Flops: Sosa e Orsolini (Bologna)
Em Turim, tivemos um jogo importante entre dois times que sonham com vagas europeias. Depois de uma grande vitória contra a Inter, o Bologna de Thiago Motta chegou com muita moral para o confronto direto, mas encontrou um Torino mordido pela derrota no Derby della Mole e, ainda por cima, teve atuação muito abaixo da crítica. Assim, os mandantes tomaram o controle desde o primeiro minuto e construíram seu triunfo. Com o resultado, o Toro subiu para a nona colocação e encostou nos emilianos.
Com um jogo muito forte pelos lados e ótima participação com Sanabria no pivô, as chances se acumularam em poucos minutos. O zero poderia ter saído do placar em ao menos três oportunidades nos primeiros 20 minutos. Aos 22, o Bologna não escapou: em linda jogada, Karamoh limpou dois defensores e marcou um golaço. Foi o quarto gol do franco-marfinense nos últimos seis compromissos.
Mesmo com a desvantagem no placar, o Bologna não conseguiu reagir na partida. Nesta segunda, foi um time travado, com transição lenta e sem encaixar a pressão, numa atuação muito abaixo da competição que vem realizando. O Torino seguiu pressionando e criou bastante para aumentar o placar, mas faltou efetividade. Ainda houve tempo até para Ivan Juric relançar Radonjic, a quem criticou pesadamente após o dérbi com a Juventus.
Sassuolo 3-2 Cremonese
Gols e assistências: Laurienté, Frattesi (Laurienté) e Bajrami (Laurienté); Dessers e Dessers (Carnesecchi)
Tops: Laurienté (Sassuolo) e Dessers (Cremonese)
Flops: Erlic (Sassuolo) e Pickel (Cremonese)
Estabelecido na Serie A e com uma trajetória muito sólida de revelar e projetar jogadores, o Sassuolo não vive sua melhor temporada em termos de resultados, mas Alessio Dionisi vai conduzindo um trabalho que continua oferecendo boas condições para seus comandados se desenvolverem. Na vitória por 3 a 2 sobre a Cremonese, isso ficou claro mais uma vez.
Empolgada pela vitória contra a Roma na última rodada, a sua primeira neste retorno à primeira divisão, a Cremonese entrou com ritmo muito forte no Mapei Stadium. Explorando as jogadas pelo corredor, a equipe de Davide Ballardini estava levando problemas ao sistema defensivo dos donos da casa. Só que, aos 26 minutos de jogo, Laurienté cobrou falta com maestria e abriu o placar.
Os visitantes sentiram o gol e o jogo mudou completamente. Ainda antes do intervalo, Laurienté novamente teve participação fundamental no segundo gol, com roubada de bola, caneta e passe de calcanhar para Frattesi aumentar a vantagem do Sassuolo. O intervalo não mudou a dinâmica da partida e os mandantes seguiram no controle, tal qual Laurienté continuou como destaque da peleja. Após passe do ponta, Defrel carimbou o travessão graças ao leve toque de Carnesecchi.
A partida já havia ficado bastante complicada para a Cremonese, mas a equipe grigiorossa contou com a ajuda de Erlic para voltar para o jogo. O croata errou um recuo simples para Consigli, deixando Dessers na boa para descontar. O gol deu confiança para os visitantes, que partiram com tudo e levaram perigo em dois escanteios. Depois, Carnesecchi deu um chutão para frente, a zaga do Sassuolo novamente bateu cabeça e o nigeriano conseguiu sua doppietta, empatando a peleja.
Qualquer ponto seria muito importante para a Cremonese a essa altura do campeonato e, por conta de todo o cenário da partida, seria ainda mais especial. Mas Laurienté tinha outros planos: já nos acréscimos arrancou novamente pela esquerda e, com um cruzamento magistral com a parte externa do pé direito, encontrou Bajrami. Sozinho, o albanês mandou de primeira para o fundo da rede e definiu o placar.
Monza 2-1 Empoli
Gols e assistências: Ciurria (Petagna) e Izzo (Caprari); Satriano
Tops: Izzo e Ciurria (Monza)
Flops: Parisi e Stojanovic (Empoli)
Jogando em casa, o Monza recebeu o Empoli e venceu mais um duelo importante em sua temporada de estreia na Serie A. Já são nove vitórias na competição e 12 pontos de vantagem para a zona de rebaixamento. Nesse momento, os biancorossi estão mais próximos de uma vaga europeia do que da parte de baixo da tabela. Já os toscanos frearam bruscamente: não vencem desde a última rodada do primeiro turno e vivem um jejum de seis partidas sem triunfos.
A partida começou com uma troca franca de ataques e, aos poucos, o Monza foi encontrando seu jogo e dominando o adversário. Aos 19, Ciurria abriu o placar após ótimo passe de letra de Petagna. Na volta do intervalo, o Empoli mostrou sinais de reação e, quando Marin, conseguiu receber com liberdade na esquerda, Satriano aproveitou o desvio da zaga e empatou.
Os minutos seguintes foram de uma partida tensa e com muitas perdas da posse de bola. Carlos Augusto foi, novamente, uma boa opção para o Monza, conduzindo desde o campo de defesa até encontrar espaços no ataque. Quando faltavam 25 minutos por jogar, Caprari cobrou escanteio com maestria e Izzo subiu para vencer a marcação e dar números finais ao duelo.
Sampdoria 0-0 Salernitana
Tops: Audero (Sampdoria) e Ochoa (Salernitana)
Flops: Sabiri (Sampdoria) e Maggiore (Salernitana)
Em duelo fundamental na luta contra o rebaixamento, Sampdoria e Salernitana também ficaram em um empate sem gols, em partida realizada no Marassi. Sem vencer desde a primeira semana de janeiro, a Samp segue afundada na zona de rebaixamento: Dejan Stankovic tenta realizar mudanças e mexer com o brio dos seus comandados, mas a resposta não acontece de modo satisfatório, muito por conta de um ataque absolutamente infrutífero, que só marcou 11 gols até o momento. Já a equipe grená veio de uma boa vitória contra o Monza e Paulo Sousa tem conseguido fazê-la recuperar rendimento.
O primeiro tempo se desdobrou em uma partida muito aberta, com as duas equipes sofrendo com suas transições defensivas. Tudo o que de mais relevante ocorreu no jogo aconteceu pelas alas, com a Sampdoria usando e abusando de cruzamentos laterais e a Salernitana buscando um pouco mais a entrada da área. Cuisance e Léris levaram algum perigo à formação de Salerno em finalizações de fora média distância, enquanto Candreva e Sambia tiveram as melhores oportunidades dos grenás, mas pararam em boas defesas de Audero.
No segundo tempo, o ritmo da Sampdoria caiu e a Salernitana ficou mais com a bola, mas sem sucesso em suas escolhas no campo ofensivo. O jogo não teve muita emoção: Ochoa e Audero foram raramento exigidos. Assim, o 0 a 0 era inevitável e manteve as duas equipes em momentos complicados, mas com perspectivas bastante diferentes para a reta final da temporada.
Spezia 0-0 Verona
Tops: Ampadu (Spezia) e Hien (Verona)
Flops: Nzola (Spezia) e Kallon (Verona)
Em outro confronto que mexia diretamente na luta contra o descenso, Spezia, primeiro time fora da zona da degola, e Verona, antepenúltimo colocado, empataram sem gols no estádio Alberto Picco. No fim das contas, o resultado foi melhor para os mandantes, que vivem seu pior momento na temporada, com uma sequência de sete rodadas sem vitórias: ao menos não permitiram a ultrapassagem do concorrente direto, que segue três pontos abaixo.
Leonardo Semplici assumiu o comando do Spezia na rodada passada e vai buscando recuperar a confiança do time. Para tentar melhorar o desempenho dos aquilotti, o técnico optou por trocar o esquema 3-5-2 pelo 4-2-3-1. Já o Verona começou a temporada de maneira terrível, sentindo muito a saída de Igor Tudor. O time parecia fadado ao rebaixamento, mas desde que Marco Zaffaroni assumiu o comando, em parceria com Salvatore Bocchetti, a equipe conseguiu ser competitiva e chegou para a brigar contra a degola.
O duelo começou com muitos erros técnicos e duas equipes bastante nervosas. Os donos da casa buscavam a dupla formada por Verde e Nzola para solucionar seus problemas, mas ambos estiveram bem marcados. Já os visitantes, através de jogo direto e do ataque pelas laterais do campo, tiveram um bom primeiro tempo, com Gaich incomodando bastante a defesa adversária. Na segunda etapa, Lazovic entrou em ação e o Hellas melhorou. Contudo, os erros de finalização de Kallon e as boas defesas de Dragowski mantiveram a partida empatada.
No fim da partida, muito na base do coração e da vontade, o Spezia criou boas oportunidades. Acertou a trave, com Nzola, e também levou perigo com Reca e Amian, mas foi a vez de Perilli realizar boas intervenções, sacramentando o 0 a 0. O empate mantém as coisas equilibradas e tensas nessa disputa contra o rebaixamento.
Seleção da rodada
Provedel (Lazio); Mancini (Roma), Schuurs (Torino), Igor (Fiorentina); Dodô (Fiorentina), Barella (Inter), Amrabat (Fiorentina), Vecino (Lazio), Laurienté (Sassuolo); Martínez (Inter), Dessers (Cremonese). Técnico: Maurizio Sarri (Lazio).