Serie A

Parada de inverno: Atalanta

Após tirar o Bari da Serie B, temporada passada, Conte tem a difícil tarefa de não voltar para lá, com a Atalanta (Getty Images)
Campanha
18ª posição. 16 jogos, 13 pontos. 3 vitórias, 4 empates, 8 derrotas. 15 gols marcados, 25 sofridos.
Maior sequência de vitórias: 2, da 8ª à 9ª rodada
Maior sequência de derrotas: 4, da 1ª à 4ª rodada
Maior sequência de invencibilidade: 5, da 5ª à 9ª rodada
Maior sequência sem vencer: 7, da 1ª à 7ª rodada
Artilheiro: Simone Tiribocchi, 6 gols
Fair play: 39 amarelos, 2 vermelhos
Time-base

Consigli; Garics, Talamonti (Bianco), Peluso (Manfredini), Bellini; Valdés, Padoin, Guarente, Ceravolo; Doni (Acquafresca), Tiribocchi.

Treinador
Angelo Gregucci, até a 4ª rodada. Antonio Conte, a partir da 5ª. O trabalho de Gregucci na Atalanta durou menos do que podíamos imaginar. Assumiu o lugar de Del Neri dia 5 de junho, logo após o fim da temporada passada, e antes mesmo de chegar à quinta rodada desse campeonato foi demitido, acumulando quatro derrotas em quatro jogos. Foi substituído por Conte, que logo em sua estreia, foi expulso por reclamação e somou o primeiro ponto da Atalanta na competição. Daí em diante, o futebol e o desempenho nerazzurro melhoraram um pouco, mas ainda estão longe do que os torcedores desejam.

Destaque
Simone Tiribocchi. Contratado apenas para compor elenco e, muito provavelmente, ser o reserva de Acquafresca, o atacante, de 31 anos, surpreende. Tiribocchi aproveitou a lesão do companheiro e o 4-4-2 de Conte, para assegurar vaga na equipe titular. Agora, ocupa lugar fundamental no time: além de artilheiro, é o jogador da equipe com mais aparições na Serie A, ao lado de Padoin, com 16 jogos.

Decepção
Robert Acquafresca. Após marcar 14 gols pelo Cagliari, na temporada anterior, o atacante chegou como a grande contratação bergamasca, mas até agora tudo que fez foi um gol. O tento solitário e uma contusão foram, aos poucos, irritando torcedores e diretoria, que chegou a especular sua volta para o Genoa, clube que detém os seus direitos. Há pouco mais de um mês, voltou de lesão, mas continua sem mostrar o bom futebol de outrora. O turinense ainda tem meia temporada para mostrar a que veio, mas agora tem a concorrência do uruguaio Ernesto Chevantón, que vinha sendo pouco aproveitado no Sevilla e acertou com o clube de Bérgamo até o fim da temporada.

Perspectiva
Livrar-se do rebaixamento. Com o péssimo início de temporada, somando sete jogos sem vitória, e um futebol bem fraco, o que resta ao time de Bérgamo é a salvezza. E Conte tem um longo trabalho pela frente: os nerazzurri contam com o terceiro pior ataque e a quarta pior defesa da competição. Vai ser essencial melhorar os dois setores e, pelo menos, manter o rendimento do meio-campo, ponto menos frágil da equipe, onde Doni, Guarente e Padoin vêm fazendo boas partidas, ao lado de Ceravolo, se reencontrando, após anos sem chance na Reggina.

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