O folclore do futebol da Itália é célebre em produzir tipos específicos de jogadores. Duas delas talvez se destaquem das demais: o jogador de província que se destaca do meio para o final de sua carreira e o centroavante italiano, definido pelos amigos da Trivela como uma das entidades místicas do esporte europeu. Dario Hübner conseguiu se encaixar nas duas categorias e não só isso: em tempos em que a Serie A contava com nomes como Andriy Shevchenko, Christian Vieri, David Trezeguet, Alessandro Del Piero, Vincenzo Montella e Hernán Crespo, o modesto bomber conseguiu desbancar os concorrentes milionários para se sagrar artilheiro do campeonato.
A verdade é que Hübner não imaginou que tal honraria fosse atingível até já ser um balzaquiano: sua estreia na elite do futebol italiano ocorreu quando já tinha 30 anos, em 1997. Sua história, até aquele momento, se associava a realidades muito mais humildes, nas quais até mesmo o próprio Dario podia agir de forma despretensiosa. Uma característica que acabou levando para o resto de sua vida.
Estes não são os únicos fatos pouco usuais da trajetória do bomber. O seu sobrenome, por exemplo, não é de origem italiana: a família Hübner tem como patriarca o seu avô paterno, que deixou Frankfurt, no sul da Alemanha, para se estabelecer no nordeste da Itália, onde o próprio Dario nasceu. O belíssimo balneário de Muggia, localizado às margens do Golfo de Trieste e na região metropolitana da cidade que dá nome ao acidente geográfico, foi o palco de sua infância, sua adolescência e início de vida adulta.
Em Muggia, desde cedo Hübner conviveu com diferentes culturas: além da italiana, que era a de seu país e da família materna, tinha a alemã pelo lado paterno, e a eslovena e a croata, uma vez que a comuna faz fronteira com a Eslovênia. Apesar disso, Dario nunca aprendeu alemão nem ficou muito tempo na escola. Aos 14 anos, o jovem deixou a escola e se tornou aprendiz de carpintaria numa fábrica de alumínio. Naquele momento, ele já descobrira que tiraria seu sustento de trabalhos que envolveriam atividade física, mas não esperava que ganharia a vida com o futebol.
Torcedor da Inter, Hübner sempre foi fanático por futebol: quando criança, tentava imitar Alessandro Altobelli, atacante nerazzurro de físico longilíneo e faro de gol. Entre os 18 e os 20 anos, Dario pode mostrar nos gramados o que aprendeu ao assistir Spillo jogar, já que atuou pela Muggesana, equipe amadora de sua cidade. Na época, trabalhava 10 horas durante o dia no chão de fábrica e à noite encontrava seus companheiros para os treinamentos – e também para rodadas de conversas regadas a cigarros e doses de grappa. As partidas aconteciam no fins de semana.
Aos 20 anos, o futebol ganhou mais importância e espaço na vida de Hübner. O atacante foi contratado pela Pievigina, time que disputava o Campeonato Interregionale, equivalente à quinta divisão à época. Ainda ligado à fábrica de alumínio, Dario viajava quase 330 quilômetros (162 de ida e 162 de volta) para treinar e jogar em Pieve di Soligo, na província de Treviso. Mesmo assim, marcou 10 gols na campanha dos giallorossi. Salientando ainda que, fumante inveterado, o centroavante dava seus tragos até mesmo nos intervalos das partidas. Não era o protótipo de atleta perfeito – longe disso –, mas a cada ano se tornava mais forte.
Alguns amigos de Dario sabiam de seu potencial e consideravam que ele merecia mais do que ficar restrito ao futebol semiprofissional. Por isso, ligaram para o Pergocrema, que estava na Serie C2, e convenceram o clube a observar o compadre em ação. O técnico Giovanni Ardemagni topou, pois precisava de um centroavante com suas características, e ficou impressionado com o que viu. Hübner foi convidado a fazer um teste em Crema e, como estava de férias da fábrica, topou. Depois de passar na avaliação, aos 22 anos o bomber finalmente colocou o futebol como atividade principal, ao se demitir do emprego na indústria.
Enfim profissionalizado, Hübner fez seis gols na sua única temporada completa pelos lombardos, e começou a ganhar o público ao ajudar o Pergocrema a escapar do rebaixamento por um pontinho. No início da campanha seguinte, durante o mercado de outono, Dario foi contratado pelo Fano, clube no qual ganhou os apelidos que lhe acompanhariam por toda a carreira: Bisonte, em referência ao bisão norte-americano, ou Tatanka – nome pelo qual o mesmo animal é chamado na língua lakota, falada pelos indígenas locais.
Tal qual um bisão, Hübner parecia desengonçado, mas fazia tudo com eficiência. Com sua força física, andar tão ágil quanto pesado e cavanhaque negro, ocupava a grande área com imponência, como se estivesse numa pradaria, livre para pastar ou fazer o que bem entendesse. Na primeira temporada pela equipe marquesã, Dario marcou oito gols e ajudou o Fano a conquistar a primazia no Grupo C da quarta divisão e o consequente acesso para a Serie C1.
Em 1990-91, sob o comando de Francesco Guidolin, o Fano fez ótima campanha na terceirona e chegou a sonhar com um inédito acesso à Serie B. Hübner não foi muito bem em termos de gols (foram só quatro), mas evoluiu taticamente. Trabalhou bastante com o treinador que faria história na Udinese, anos depois, mas nem mesmo Guidolin conseguiu fazer com que ele parasse de fumar. O técnico rumou ao Empoli e os grenás despencaram para a quarta divisão na temporada 1991-92. Hübner, porém, marcou 14 gols e se sagrou como artilheiro da divisão.
O alto rendimento fez com que o atacante fosse comprado pelo Cesena em 1992. Não foi o maior salto de sua carreira, mas os bianconeri, então na Serie B, haviam disputado a elite dois anos antes. Para Dario, que era um carpinteiro interiorano enquanto os cavalos marinhos enfrentavam esquadrões de Milan, Inter, Juventus e Napoli, era mais um motivo para não desistir. E se apegar mais ainda ao Marlboro vermelho e ao copo de grappa depois das refeições: dois hábitos que lhe davam tranquilidade.
Ao mesmo tempo, Hübner treinava com o entusiasmo de uma criança, o que já era o suficiente. Sua filosofia era trabalhar com humildade, sabendo que poderia ter momentos negativos, mas também faria gols. Tatanka disputou cinco temporadas consecutivas com os bianconeri na Serie B, alcançando no mínimo 10 gols em cada ano e virando um ídolo da torcida, que cantava em sua homenagem.
Do ponto de vista coletivo, a melhor temporada dos cavallucci no período em que Dario fez parte do elenco foi a de 1993-94, quando o acesso ficou por um fio. Os romanholos fizeram 43 pontos e dividiram a quarta posição com o Padova, mas perderam o jogo-desempate e continuaram na segundona. Por sua vez, o Bisonte conquistou mais um titulo de artilheiro dois anos depois: na temporada 1995-96 deixou sua marca 22 vezes. Faltava ser o máximo goleador da elite.
Faltou também combinar com o Cesena, que caiu para a Serie C1 em 1997. Mesmo assim, Hübner ganharia a chance de, aos 30 anos, finalmente estrear na Serie A: recebeu e respondeu à chamada do Brescia, campeão da segundona. Os dirigentes do clube presidido por Gino Corioni conheciam muito bem o potencial de Tatanka, maior artilheiro do Cesena, com 77 gols anotados, e decidiram confiar ao experiente jogador o comando do ataque no retorno à elite. Seu estilo podia não ser tão elegante e lhe faltava a grife dos grandes goleadores dos tempos de ouro do Campeonato Italiano, mas era fato que o triestino sabia estufar as redes como poucos.
A estreia de Hübner na Serie A ocorreu no dia 31 de agosto de 1997, em pleno San Siro, contra a sua equipe do coração – a Inter. Contudo, os holofotes estavam virados para outro lado, e totalmente focados no estreante mais ilustre daquela tarde: Ronaldo, recém-contratado pelos nerazzurri junto ao Barcelona. Apesar da pompa e dos festejos ao Fenômeno, quem abriu o placar foi ele, o Bisonte.
Dario recebeu lançamento na área, dominou na coxa, de costas para o gol, e girou para chutar forte, no ângulo do gol defendido por Gianluca Pagliuca. “Coloquei o Brescia em vantagem e 70 mil pessoas ficaram em silêncio”, recorda. Porém um terceiro estreante, Álvaro Recoba, que havia entrado no decorrer da partida, roubou a cena. Com dois golaços, marcou uma doppietta, virou o jogo e decretou o triunfo da Inter. Um jogo que entrou para a história da Serie A, assim como Hübner.
Na segunda rodada, Tatanka mostrou que não estava mesmo a passeio na Serie A e marcou uma tripletta contra a Sampdoria. Piacenza, Vicenza, Milan, Roma, Fiorentina, Parma, Atalanta e Empoli também foram vítimas da sanha goleadora de Hübner, que anotou 16 tentos naquela campanha, mas não conseguiu salvar o Brescia do retorno à segundona. Como seu desempenho foi muito melhor no turno do que no returno (11 gols contra cinco, três dos quais de pênalti), houve quem achasse que o jogador de 31 anos era um “one hit wonder”. Por isso, Dario permaneceu no Brescia para jogar a Serie B.
Na segunda categoria de 1998-99, Hübner marcou 21 gols, mas o Brescia não subiu. Também não chegaram propostas de equipes da elite. No ano seguinte, entrou menos vezes em campo, mas voltou a anotar 21 vezes, contribuindo para o retorno da Leonessa à Serie A. Na temporada 2000-2001, Corioni não poupou esforços para contratar e trouxe para a Lombardia um tal de Roberto Baggio, que faria uma dupla implacável com o Tatanka.
Como já era um veterano, Dario algumas vezes dava espaço ao albanês Igli Tare, mas mesmo assim concluiu a campanha com 17 gols na Serie A e sete na Coppa Italia – 24 no total. O desempenho na copa foi notável, e os andorinhas chegaram a eliminar a Juventus e avançar até as quartas de final. No Italiano, o rendimento foi ainda melhor e o Brescia teve a sua melhor temporada em toda a história: o oitavo lugar deu ao clube a classificação para a Coppa Intertoto. A quem perguntava como era jogar ao lado de Baggio, o Bisonte minimizava: “para mim não muda nada, já que marquei gols mesmo sem ele”.
Tatanka estava mesmo com moral em Brescia. Certa vez, o presidente Corioni chegou a dar uma declaração curiosa. “Sem os cigarros e a grappa, Dario Hübner seria o melhor de todos [os centroavantes]”, vaticinou. No entanto, o jogador continuava a fumar um maço por dia: sabia que era um vício e culpava a irmã mais velha por ter começado, aos 13 anos. Os hábitos, associados ao avanço da idade, fariam com que o clube optasse por lucrar com uma eventual negociação enquanto ainda podia. Aos 34 anos, então, o Bisonte deixaria a Lombardia.
Como estava fechado com o jovem Luca Toni, o Brescia colocou Hübner à venda e recebeu até mesmo ofertas da Premier League. Contudo, a vontade de Dario foi decisiva e ele optou se transferir para o Piacenza, clube em que teria o último contrato importante da carreira. O motivo para escolher os biancorossi foi simples. “Eu moro perto de Crema. Da minha casa até Brescia são 40 quilômetros, enquanto de Placência até lá são 30. Assim, após os treinamentos, chego antes em casa”, declarou modestamente, à época da transação.
Essa simplicidade e jeito modesto de levar a vida é relembrada numa música de Calcutta, cantor e compositor de indie rock italiano. Na canção intitulada “Hübner”, presente no álbum Evergreen (2018), o eu-lírico afirma que “às vezes deveria fazer como Dario Hübner”, numa alusão ao fato de colocar o afeto na frente de tudo, como quando aceitou o Piacenza para ficar perto de casa e da esposa. Quando questionado se concordava com as características descritas na música, ele foi taxativo. “Com certeza me vejo nessa descrição, já que sempre coloquei a família à frente nas minhas escolhas. O dinheiro é importante, mas não é indispensável”, disse.
Não foi a primeira vez que Tatanka virou personagem de música. Três anos antes, a banda de pop rock Toromeccanica compôs uma canção chamada “L’estate di Hübner”, na qual versava sobre uma desilusão amorosa ocorrida no verão em que Dario brilhou pelo Piacenza – o atacante até fez uma participação no clipe, que viralizou em 2015. Tais demonstrações dão uma dimensão do afeto e do respaldo que o goleador atingiu no futebol italiano. Sem dúvidas, a Itália viveu uma espécie de “Hübnermania”.
O ápice da história do bomber triestino ocorreu no Piacenza. O clube fazia seu retorno à Serie A e, com isso, diversas novidades agitaram os bastidores, tanto na diretoria quanto no elenco dos lupi. Pela primeira vez na história da agremiação foram contratados jogadores estrangeiros – os brasileiros Amauri e Matuzalém e o romeno Bodgan Patrascu –, enquanto por outro lado o histórico atacante Gianpiero Piovani deixava Placência. Hübner teria o dever de substitui-lo, já que era o principal reforço do clube, juntamente a Eusebio Di Francesco, que voltava à equipe após um triênio em Roma.
Em 2001-02, naquele Piacenza recém-promovido à Serie A, Hübner contribuiu de maneira determinante para salvar o clube emiliano do descenso e, sobretudo, para colocar seu nome em definitivo na história do time e do campeonato. Na última partida daquela temporada o Piacenza era obrigado a vencer o Verona para permanecer na elite. O dia 5 de maio de 2002, geralmente trágico para interistas – como o próprio Tatanka – é relembrado de outra forma pelo goleador.
No estádio Leornardo Garilli, Dario escrevia a mais bela página no livro de sua vida. Com uma doppieta, Hübner decretou a vitória por 3 a 0, afundou o Hellas e salvou o Piacenza. Além disso, o Bisonte chegou a 24 gols na temporada, que lhe renderam o posto de artilheiro da competição juntamente a David Trezeguet. Entre os tentos mais importantes daquela campanha, além dos já citados, destacaram-se os vitais para os triunfos contra Lazio, Roma, Torino e Bologna.
Naquele momento, com 35 anos, Hübner se tornava o jogador mais velho a se sagrar artilheiro da Serie A – recorde que só foi batido em 2015. Ironicamente, quem lhe superou foi Toni, seu substituto em Brescia: aos 38 anos, Luca foi capocannoniere pelo Verona. Contudo, ainda hoje, Dario é um dos dois únicos jogadores a terem a honra de terem sido os principais goleadores das três divisões profissionais do futebol italiano. O primeiro foi Igor Protti, outro notório bomber de província.
Durante a fantástica temporada houve um grande clamor popular para que o veterano Hübner fosse convocado para defender a seleção italiana, classificada para a Copa do Mundo de 2002. Giovanni Trapattoni, porém, não cedeu à pressão. Assim, em maio daquele ano, ao fim da campanha na Serie A, o Piacenza liberou Tatanka para realizar uma turnê de verão nos Estados Unidos, com o Milan de Carlo Ancelotti. Don Carletto não contaria com as suas maiores estrelas, que já se preparavam para o Mundial, e se utilizou de um expediente relativamente comum na Velha Bota: convidar atletas de outros clubes para se agregarem à tour.
O Milan, porém, estava de olho em Hübner. Se ele fosse bem, a sua contratação como reserva de Pippo Inzaghi seria avaliada por técnico e diretoria. Tatanka fez três partidas, não balançou as redes e não recebeu nenhuma oferta.
Na internet circula uma suposta anedota contada por Ancelotti sobre os dias com Dario. Na historinha, Carletto procurava pelo Bisonte no intervalo de uma das partidas, mas só o encontrava na parte externa do vestiário, fumando um cigarro e tomando uma latinha de cerveja trazida do hotel. No conto, Hübner dizia que rendia melhor assim, que sempre fizera isso na vida e que só havia aceitado participar da turnê para conseguir publicidade e jogar mais alguns anos por clubes menores. Ainda oferecia um trago ao treinador e fazia todos rirem por sua atitude genuína. No entanto, o ex-jogador garante que é tudo mentira. “Sou louco, mas não a ponto de fumar durante um período de testes pelo Milan”, se defendeu.
Tatanka retornou ao Piacenza para o início do campeonato de 2002-03 e, mais uma vez, teve uma boa média de gols: foi às redes 14 vezes, tornando-se o maior artilheiro dos lupi em jogos da Serie A. No entanto, seus tentos não foram suficientes para salvar a agremiação emiliana do rebaixamento. Aquela seria a última participação dos papaveri na primeira divisão até hoje.
Em 2003-04, Dario teve seu último ano na elite e, curiosamente, vestiu novamente as cores branca e vermelha em duas ocasiões. Primeiro, assinou com o Ancona, mas deixou o time (que teve uma péssima campanha e foi rebaixado) apenas seis meses depois, sem fazer sequer um gol. Em janeiro de 2004, acertou com o Perugia, clube pelo qual marcou apenas três vezes e não obteve destaque. Pelo contrário, acabou participando de mais um descenso.
Aos 37 anos, Dario não queria saber de se aposentar. Viciado em jogar futebol, partiu para o Mantova, retornando à Serie C1. Na terceirona, reencontrou os gols – foram sete – e contribuiu para o retorno dos virgilianos à segunda categoria. Em 2005, Hübner encerrou sua trajetória entre os profissionais, mas continuou a jogar nas divisões diletantes, sem se afastar de casa. Na Serie D, defendeu o Chiari e depois o Rodengo Saiano. Os dois times são da província de Brescia e suas sedes ficam nas cercanias de Crema.
Na temporada 2006-07, Tatanka passou ao Orsa Corte Franca Iseo, que disputava a Eccellenza da Lombardia. Porém, esse contrato lhe causou um punição da Federação Italiana de Futebol – FIGC, já que nenhum jogador amador pode firmar contrato profissional com um time da categoria – o que acabou acontecendo. Punido com um ano de suspensão, Dario teve o gancho reduzido para seis meses após entrar com um recurso.
Em seu retorno, Hübner – que havia perdido todo o primeiro turno – estava com “sangue nos olhos” e marcou 20 gols em 17 partidas no returno. Nos últimos anos, Dario disputou a Prima Categoria (sétima divisão) pelo Castel Mella, e a sexta pelo Cavenago, até se aposentar, aos 44 anos. Demorou muito, mas assim chegava ao fim a carreira de um bomber nato, artilheiro das séries A, B e C. Uma trajetória que teve 348 gols em 676 partidas oficiais.
Após pendurar as chuteiras, Hübner se arriscou à beira do gramado, porém teve curtíssima carreira como treinador: aquela vida não era para ele. Em outubro de 2013, comandou o Royale Fiore, time piacentino que participava da Eccellenza da Emília-Romanha, mas acabou demitido em janeiro. Cinco meses depois, em junho de 2014, topou treinar o Atletico Montichiari, agremiação bresciana da Serie D, mas resolveu encerrar sua experiência antes mesmo do início do campeonato. Melhor assim: menos estresse e mais tempo para os cigarros e sua velha grappa.
Dario Hübner
Nascimento: 28 de abril de 1967, em Trieste, Itália
Posição: atacante
Clubes como jogador: Pievigina (1987-88), Pergocrema (1988-89), Fano (1989-92), Cesena (1992-97), Brescia (1997-2001), Piacenza (2001-03), Ancona (2003-04), Perugia (2004), Mantova (2004-05), Chiari (2005), Rodegno Saiano (2005-06), Orsa Corte Franca (2006-09), Castel Mella (2009-10) e Cavenago (2010-11)
Títulos conquistados: Serie C2 (1990)
Clubes como treinador: Royale Fiore (2013-14) e Atletico Montichiari (2014)
Esse fedia a gol, bomber nato!