Serie A

11 personagens que contam a história da Inter

Para comemorar os 110 anos de sua fundação, a Inter preparou um dos produtos midiáticos mais relevantes de sua existência: um hotsite com uma história para cada ano vivido pela agremiação. Na ocasião, publiquei no extinto La Beneamata, blog do ESPN FC, a tradução de algumas passagens do belíssimo especial que o departamento de comunicação nerazzurro produziu ao longo de quatro meses. Aproveitando o ensejo – o aniversário de 111 anos do clube de Milão, neste dia 9 de março –, reproduzimos o conteúdo integral daquele texto aqui na Calciopédia.

Escolhemos 11 personagens que ajudam a contar a história da Inter. Todas estão com os links para as postagens originais no site do clube, no qual o leitor pode ler as 111 publicações feitas pelos nerazzurri em italiano ou inglês. Confira nossa seleção abaixo.

Javier Zanetti – O dia em que nasceu a lenda

Uma sacola de plástica com um par de chuteiras, o passaporte e tantos sonhos. O lugar é Cavalese, província de Trento, onde a Inter estava realizando sua pré-temporada em 1995. Javier Adelmar Zanetti chegou assim, com uma sacola de plástica na mão e alguns jornalistas o esperando, mais curiosos do que qualquer outra coisa. Era 28 de julho, e a partir daquele dia começou a história de Pupi. A numeração fixa no futebol italiano começou justamente naquele verão, e quase aleatoriamente (a 3 ficou com Andrea Seno e a 5 foi de Francesco Dell’Ano) o nome sobre a 4 foi daquele lateral argentino que, como a Curva Nord entendeu e cantou imediatamente, “driblava como Pelé”. Ninguém mais usou a camisa 4: Il Capitano, como os torcedores ainda o apelidam, encarnou como nenhum nos últimos 20 anos os valores do esporte.

Exemplar, icônico, correto, respeitoso, e lá estava feliz como uma criança quando começou a levantar os troféus sem nunca mais querer cansar. Estava tudo escrito ali, nesse garoto que chegou no retiro em Cavalese com as chuteiras em uma sacola de plástico. Lembra Beppe Bergomi, que lhe passou o legado interista, após o primeiro treinamento: parecia que “tinha a bola colada no pé”. Emoções fortíssimas, vitórias triunfantes e derrotas amargas, alegrias e desilusões, 16 troféus, abraços, lágrimas, gritos, sorrisos e promessas. Como a de defender as cores dos nerazzurri para sempre, apenas por alguém que soube escrever a história.

Sandro Mazzola – Em nome do pai

“Não é bom como seu pai”, sussurrava um qualquer entre o público a cada partida de Sandro Mazzola pelo setor juvenil da Inter. Óbvio que não era fácil estar à altura de Valentino Mazzola, estrela do Torino e da Itália nos anos 1940. Naqueles tempos, o pequeno Sandro segurava na mão do pai a cada entrada em campo até o dia 4 de maio de 1949, dia do trágico acidente de Superga, no qual o capitão do Grande Torino morreu com toda a sua equipe.

O filho de Valentino começou a escrever sua história justamente em Turim, onde seu pai tinha morrido. Houve um Juventus-Inter em junho de 1961, uma partida adiada do campeonato que já não tinha mais relevância e o presidente Angelo Moratti mandou os jogadores da Primavera em protesto. Os bianconeri venceram por 9 a 1 contra um grupo de garotos, mas Sandro conseguiu marcar, de pênalti. “Secretamente eu ia ver os jogos do seu pai. Era o maior”, lhe disse Giampiero Boniperti, o capitão dos adversários. Não poderia imaginar que em breve o seu herdeiro se tornaria um ícone para os torcedores nerazzurri, protagonista daquela gloriosa formação comandada pelo “mago” Helenio Herrera, que conquistaria três scudetti, duas Copas dos Campeões e duas Copas Intercontinentais em quatro anos.

O primeiro título europeu foi conquistado em Viena, em 1964, contra o Real Madrid. Mazzola tinha 21 anos e nos corredores do estádio ficou encantado ao ver os adversários, estrelas do futebol como Alfredo Di Stéfano e Ferenc Puskás. No campo, entretanto, suas pernas não tremeram e marcou uma doppietta, decisiva para o placar de 3 a 1. Após o apito final, um dos seus ídolos, o próprio Puskás se aproximou com uma camisa na mão. “Garoto, pegue minha camisa. Eu joguei com seu pai, e você é digno dele”.

Diego Simeone – Eu continuo em campo

“Professor, futebol se joga com os pés, não preciso de dentes. Eu continuo em campo”. Quem falou isso foi Diego Pablo Simeone. O treinador em questão, incrédulo, se chama Gigi Simoni e tinha acabado de fazer o que qualquer pessoa sensata faria: pedir para seu jogador sair. Ainda mais se o jogador mencionado, depois de um choque com Cristallini, do Piacenza, tinha acabado de perder dois dentes, e sofria uma dor acima do suportável.

Mas El Cholo tem aquilo que na Argentina chamam de garra, e aqui [na Itália] podemos traduzir como grinta. Raiva, paixão, resiliência. Em sua resposta ao pedido de Simoni (“Vá para o hospital, Cholo, deve estar doendo para burro”), está inteirinho Simeone. Que no intervalo de Inter-Piacenza, em setembro de 1998, não queria deixar seu lugar no campo.

O homem dos gols jamais banais: três nos dois primeiros clássicos, entre eles uma histórica doppietta. Um em uma bela jogada para coroar a virada emocionante contra o Strasbourg. Um fundamental na Liga dos Campeões, em Moscou, com um grande abraço em Gigi Simoni, treinador que, entre outros na carreira, inspirou o argentino, hoje também um grande treinador.

Jair da Costa – Flecha negra

A Espanha não se saiu bem no Mundial de 1962: acabou eliminada no primeiro turno frente a Checoslováquia e Brasil. O seu treinador, porém, era alguém que sabia aproveitar as derrotas: enquanto observava o treinamento dos brasileiros, Helenio Herrera viu um ponta-direita nada mau, um moreno de 21 anos com uma aceleração incrível e um pé refinado. Na sua seleção era apenas reserva de Garrincha, mas na Itália poderia fazer diferença. Assim, quando voltou para a Inter em setembro, Herrera levou consigo Jair da Costa.

Naqueles tempos não era normal ver um negro no futebol europeu: havia muita curiosidade para conhecer aquele rapaz sul-americano que não sabia uma palavra em italiano e de início sequer poderia jogar, porque as vagas permitidas para dois estrangeiros já estavam ocupadas. Quando jogou, porém, faz valer a expectativa: o gol na estreia contra o Genoa foi um exemplo das prestações que estavam por vir, com as quais Jair contribuiu para o primeiro título da presidência de Angelo Moratti. E nos anos seguintes as coisas melhoram ainda mais: a Flecha Negra era imparável quando corria pela ponta, o terror de todo lateral no campeonato. Classe e potência também o acompanharam na Europa, onde marcou gols memoráveis e decisivos. Na sua primeira Copa dos Campeões, marcou quatro; na segunda fez três. um deles, aquele de 27 de maio de 1965, valeu ouro.

A final contra o Benfica, jogada em Milão, foi uma batalha brutal em um gramado vítima de uma tempestade: não havia espaço para delicadeza e se escorregava muito no campo. Então, no minuto 43, Jair recebe a bola de Sandro Mazzola e chuta para o gol enquanto escorregava: o goleiro, enganado pelo campo irregular, deixa a bola do 1 a 0 passar. Aquela da vitória. Não foi o gol mais bonito da sua aventura em nerazzurro, mas certamente foi o mais importante. Quando a Inter levantou sua segunda Copa dos Campeões seguida, ninguém mais questionou o que Jair da Costa fazia na Itália.

Virgilio Fossati – A guerra de Virgilio

O primeiro. Primeiro capitão do Football Club Internazionale, primeiro símbolo nerazzurro, primeiro volante da seleção italiana, o primeiro a ter sido levado na Primeira Guerra Mundial, em 1916. Virgilio Fossati, segundo os arquivos, era um milanês de Porta Ticinese, e entrou ainda jovem na Inter para levar a equipe ao primeiro scudetto, em 1910. Superava o físico frágil com senso tático, técnica e uma coragem fora do normal. Em 15 de maio de 1910, entrou em campo para Itália-França, primeira partida na história da seleção italiana, também como capitão.

Em nerazzurro, 97 partidas acompanhadas por quatro gols e um scudetto. Virgilio Fossati, aos 24 anos, parecia ter começado uma carreira exemplar, mas ainda não tinha lidado com a Grande Guerra. Em 23 de maio de 1915, a Federação Italiana de Futebol suspendeu todos os campeonatos após a entrada da Itália no conflito, depois de nove meses de neutralidade.

Pouco depois, enquanto guiava os seus homens entre as linhas inimigas, encontrou a morte. Mais tarde foi premiado com a medalha de prata ao Valor Militar, reconhecimento pelo que foi sem dúvida o primeiro herói do futebol italiano. “Dormes sepultado em um campo de trigo, não é a rosa, não é a tulipa que te velam da sombra dos fossos, mas são mil papoulas vermelhas”. A poesia de Fabrizio De Andrè se encaixa perfeitamente para descrever a história de Virgilio, que foi arrancado da flor de seus anos.

Matteo – Sentir a paixão

Matteo tem 21 anos e é um grande torcedor nerazzurro. Há 11 anos, todas as vezes que a Inter joga em casa, ele se levanta, se veste, entra no carro e ao lado do seu pai Claudio gasta uma hora e meia para chegar a San Siro desde Alessandria, na região do Piemonte. No estádio, se senta no seu lugar cativo no primeiro andar do setor azul, onde junto com milhares de torcedores canta e apoia seus ídolos em campo. Assim como todos os outros. Com uma pequena diferença: Matteo não pode ver seus ídolos, mas apenas sentir, porque é cego de nascimento.

Uma condição, no entanto, que nunca o afastou da Inter, uma paixão visceral que herdou do seu pai e os une de maneira especial. “O estádio me dá uma sensação única. É o meu pai que me transmitiu isso e é muito bonito dividir isso com ele. Em San Siro consigo viver aquilo que as pessoas ao meu lado também vivem, de cantar e comemorar. E então tem o meu papai, que narra o jogo no meu ouvido e depois de todos esses anos ele ficou muito bom!”. Depois de 11 anos, Matteo e Claudio são presenças certas no San Siro e na Pinetina, e graças ao primeiro encontro com Massimo e Bedy Moratti, que até hoje são muito próximos de Matteo, tiveram a possibilidade de encontrar muitos ídolos que fazem a história nerazzurra, de Zlatan Ibrahimovic a Marco Materazzi, de José Mourinho a Mauro Icardi.

Encontros que permanecem no coração de Matteo, junto com as vitórias, aos troféus e também as derrotas, porque “elas também são emoções para recordar”. Graças à “transmissão personalizada” do papai Claudio, há 11 anos Matteo não perde nenhuma jogada, uma defesa ou um gol da sua Inter. E San Siro cuida do resto, com os gritos da Curva Nord, as vaias aos adversários, as respirações tensas dos vizinhos de cadeira, os suspiros de alívio a cada perigo de gol. Porque a paixão é vivida, acima de tudo, com o coração.

Helenio Herrera – Alma cosmopolita

Argentino de nascimento, espanhol de origem, cresceu em Marrocos e virou jogador na França antes de triunfar como treinador em Espanha e Itália: não há maior símbolo que Helenio Herrera para representar a alma cosmopolita da Internazionale. Chegou em Milão em 1960, de carro desde Cádiz, e logo anunciou: “Venceremos tudo contra todos”. E faria muito mais, mudando para sempre o futebol.

Filho de anarquistas, Herrera foi um treinador revolucionário e muito do que é “normal” hoje nasceu das suas inovações: as concentrações antes das partidas, a preocupação pela nutrição dos atletas, o estudo dos adversários. Helenio trabalhava na mesma medida os pés e as cabeças de seus jogadores. Introduziu os exercícios com a bola ao invés de longas corridas pelo campo e encheu os vestiários de mensagens para motivar a equipe; alternava intuições táticas geniais com incríveis declarações nas coletivas de imprensa. As suas frases, sempre um misto entre espanhol e milanês, viraram um mantra. Para todos na Itália é Il Mago, o homem responsável por ter dado sete troféus ao museu nerazzurro, de vencer a Copa dos Campeões na primeira participação do clube e presentear a história com a Grande Inter, uma equipe que seria contada de pai para filho.

Herrera, um louco por trabalho e racionalismo, não gostava muito do apelido, porque diminuía o mérito de suas conquistas. Apesar disso, permanece uma mística entre as muitas anedotas do seu tempo, uma história relacionada com a primeira final europeia. Os nerazzurri chegaram para o confronto como azarões contra os multicampeões do Real Madrid e Il Mago se preocupou em aumentar a autoestima dos seus jogadores. Em um certo ponto, chamou o volante Carlo Tagnin em privado e o convenceu, palavra a palavra, de ser melhor do quem marcaria, o grande Alfredo Di Stéfano. Resultado: o melhor jogador do mundo não conseguiu criar nada e a Inter venceu por 3 a 1. Se isso não é magia…

Carlo Masseroni – O retorno da Internazionale

E pensar que por tantos anos o futebol não lhe interessou. O seu grande amor era o ciclismo, afinal, aqueles eram os anos de Coppi e Bartali. Quem convenceu Carlo Rinaldo Masseroni, um empresário de borracha lombardo, a se tornar presidente da Inter foi o então número um do Comitê Olímpico Italiano, Rino Parenti.

Era 1942, a Itália estava no auge da Segunda Guerra Mundial e o campeonato estava interrompido. Masseroni foi convencido e em pouco tempo se apaixonou tanto pelas cores da Inter que fez delas a sua razão de viver. Sua presidência fez história não apenas por motivos futebolísticos. Foi ele quem anunciou em outubro de 1945 que o clube voltaria a se chamar Internazionale depois que o regime fascista havia imposto por quase 15 anos o nome Ambrosiana. Mas também do ponto de vista esportivo, Masseroni se esforçou para tornar a Inter grande. Contratou craques de valor internacional como Benito Lorenzi, o sueco Lennart Skoglund, o holandês Faas Wilkes e o húngaro István Nyers.

Os primeiros anos da sua Inter foram de alto nível, mas de sucessos pequenos. Entre 1948 e 1952, os nerazzurri chegaram por duas vezes em segundo e outras duas em terceiro, deixando os títulos com Torino, Juventus e Milan. Mas aquelas temporadas lançaram as bases para grandes vitórias. No verão de 1952, Masseroni contratou Alfredo Foni, que havia sido campeão mundial como jogador em 1938, para ser o novo treinador. A Inter assim se tornou imbatível e venceu dois campeonatos consecutivos após uma abstinência de 13 anos. No ano seguinte, em 1955, deixou o clube para Angelo Moratti. E foi o início de outra grande Inter.

Em memória de Árpád Weisz

O treinador mais jovem a conquistar o campeonato italiano – recorde ainda invicto -, mestre em tática e grande estudioso do retângulo verde. Árpád Weisz (agachado, de branco, à esquerda na foto) foi tudo isso e muito mais antes que o drama do Holocausto o levasse embora, como outros seis milhões de judeus que encontraram a morte nos campos de extermínio nazistas.

Judeu húngaro, foi um bom jogador antes e um grande treinador depois, um dos maiores campeões da época. Assumiu a Inter em 1926, o que aconteceu depois de uma experiência na América do Sul, onde se dedicou a um intrincado estudo de sua única verdadeira paixão, o futebol. Chegou na Itália com muito conhecimento moderno e trouxe para o país o WM, uma formação em 3-4-3 que era extremamente moderna na época. Foi o primeiro a notar o talento único de Giuseppe Meazza e também o primeiro a ganhar o campeonato com o sistema de liga em 1930, aos 34 anos. Weisz foi o pai de duas crianças, Roberto e Clara, e casado com Elena. A família se mudou para Bologna, e os rossoblù venceram dois scudetti e um título europeu com Weisz no comando.

A Itália, porém, virou para sua família, de origens judaicas, um lugar hostil. Apesar de tudo o que havia dado ao futebol, isso não foi suficiente para exclui-lo das leis raciais imperdoáveis que estavam em vigor em toda a Itália em 1938. Primeiro se mudou para a França, e depois para a Holanda. Poderia ter escapado ao viajar para o Uruguai, onde jogou no passado, mas não o fez. Não foi capaz de renunciar a sua paixão, convicto de que poderia salvar a sua vida e a de seus entes queridos. Weisz e sua família foram presos em 1942 e conduzidos para o campo de extermínio de Westerbork, o mesmo de Anne Frank, e depois para Auschwitz. Elena, Roberta e Clara foram assassinados depois de serem colocados na fila para o Lavatório. Weisz, que foi um atleta, acabou utilizado nos campos de trabalho. Seu destino, contudo, foi o mesmo da sua família: a câmara de gás de Auschwitz, na manhã de 31 de janeiro de 1944.

Giacinto Facchetti – Um homem além do seu tempo

De qualquer lugar que você olhar, a história de Giacinto Facchetti sempre será exemplar, um modelo brilhante de integridade e valores morais. Um defensor lateral muito moderno para a época, essencialmente inventou a função de ala, uma espécie de atacante que partia desde trás e pegava as defesas adversárias desprevenidas.

Facchetti marcou 75 gols na carreira, o mais belo deles contra o Liverpool na semifinal da Copa dos Campeões de 1965 – o que completou a virada sobre os ingleses depois do 3 a 1 sofrido em Anfield Road. Giacinto fez o 3 a 0 com um forte chute de direita da entrada da área como um craque que era. Gianni Brera, o maior jornalista italiano, o apelidou como Giacinto Magno, uma vez que admirava seu físico e integridade. Depois de uma carreira lendária, virou símbolo da Inter também fora de campo, servindo como dirigente e depois presidente.

Nenhum jogador nerazzurro voltará a vestir a camisa 3, aposentada em sua homenagem em 2006. Todos aqueles que pensam na Inter, pensam um pouco também em Facchetti, a melhor parte de cada interista.

As mulheres da Inter

No começo foi Erminia. Ou melhor, Lady Erminia, como Gianni Brera apelidou Erminia Cremonesi, depois Moratti. Segundo a lenda, foi ela o verdadeiro motivo para o marido Angelo ter comprado a Inter, que havia lhe contagiado com sua paixão de torcedora verdadeira. Simpática, de alma aristocrática, mas espírito popular, foi torcedora nerazzurra mesmo após o fim da presidência do marido. Depois, Renata: torcedora no sentido mais puro do termo, vista no San Siro mesmo depois dos 90 anos. Sempre lúcida, feliz, apaixonada, pronta para dar sua mão na gestão da Beneamata, frequentemente discutia com Ivanoe Fraizzoli, seu marido, também presidente do clube.

Alguns anos depois, Milly e Bedy (juntas na foto acima; Milly está se agachando, de cachecol interista, e Bedy, à seu lado direito, está distraída, olhando para outro lado). A primeira teve um papel importante no conselho administrativo e trouxe algumas iniciativas geniais, como em 1995, como a criação do site, o primeiro de um clube esportivo na Itália, além do arquivo fotográfico, guardado e reorganizado para preservar a memória da agremiação. A segunda é um ponto de referência para os Inter Club ao redor do mundo, e está sempre presente em todas as partidas, na Itália ou na Europa, em casa ou fora.

E hoje a história continua com Laura, Daniela, Simona, Chiara, Linda, Bruna, Silvia, Valentina, Paola, Monica, Irene, Emily, Arianna, Laura, Maria, Deborah, Nicoletta, Emanuela, Valeria, Marta, Giulia, Liming, Barbara, Roberta, Claudia, Vania, Stefania, Paola, Veronica, Marika, Francesca, Michela, Melissa, Giancarla, Carlotta, Ilaria, Annamaria, Federica, Francesca, Franca, Silvia, Rachele, Elisa, Michela, Stefania, Camilla, Simona, Elisa, Federica, Caterina, Teresa, Lara, Corinne, Federica, Chiara, Martina, Veronica, Monica, Barbara, Ilaria, Roberta, Yujiao, Daria, Nagaja, Letizia, Ilaria, Federica, Paola, Chiara, Annalisa e Federica, que trabalham para a Inter. Recursos importantes e indispensáveis, trabalhando todos os dias para tornar o clube melhor.

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